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Americana morre de covid antes de se vacinar e deixa apelo: 'Não esperem'

Uol | 10/09/21 - 17h23
Reprodução / TikTok @atasteofalex

Uma mulher do estado norte-americano da Flórida publicou um último vídeo no TikTok, antes de morrer em decorrência da covid-19. Na rede social, Megan Blankenbiller, que diz ter esperado o que considerava a "hora certa" para se vacinar, demonstra seu arrependimento pela postura e pede aos seguidores que se vacinem o mais cedo possível.

"Eu não deveria ter esperado. Eu acho que mesmo que você tenha apenas 70% de certeza de se vacinar, faça. Não espere. Vacine-se", disse Megan no vídeo com 900 mil visualizações. "Porque, felizmente, se você for vacinado, não vai acabar em um hospital como eu", acrescentou.

@atasteofalex

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♬ original sound - It’s Alex, Betch. ????

A jovem de 31 anos, que tinha mais de 15.000 seguidores no TikTok, passou a apresentar sintomas da doença no dia 13 de agosto. No entanto, conforme registrado em um site governamental, ela poderia ter se imunizado desde o mês de abril.

"Acho que esperar foi um erro. Não me vacinei, mas não sou antivacinas. Eu esperei muito tempo. Estava assustada. Durante várias semanas fiquei pensando em me vacinar, estava pronta para fazer e, sinceramente, esperei porque estava tentando convencer toda a minha família a se vacinar simultaneamente", ela explica no vídeo.

"Mas se você está na mesma situação e espera convencer alguém a se vacinar com você: não o faça. Vacine-se", acrescentou.

Este vídeo, último gravado por Megan, foi publicado no dia 15 de agosto, mesmo dia de sua internação. Ela morreu no dia 24, após passar nove dias hospitalizadas. O arrependimento da jovem, todavia, serviu para inspirar outros jovens a não cometerem o mesmo erro que ela.

"Megan foi uma grande luz neste mundo. Mesmo em seus últimos dias, com pouca força, ela queria enviar uma mensagem que pudesse ajudar outras pessoas. (...) Vários amigos, familiares e estranhos nos disseram que vacinaram em homenagem ao legado de Megan", disse Cristina Blankenbiller, irmã de Megan, ao site da NBC News.

Apesar da grande quantidade de vacinas disponíveis, os Estados Unidos têm uma taxa de imunização completa de sua população de 54,1%, segundo a universidade Johns Hopkins.