Anderson Silva costumava ser sinônimo de show. Cada luta dele era praticamente imperdível. Hoje, aos 41 anos de idade, já não atrai tanto interesse como costumava, já não tem mais a velocidade de antigamente e sequer é o campeão da categoria.
Mesmo assim, já longe de seu auge, ele conseguiu neste fim de semana a maior bolsa de sua carreira.
A Comissão Atlética de Nova York não divulga o valor recebido por cada atleta, mas o site especializado MMA-Manifesto fez uma estimativa do que cada lutador embolsou no UFC 208, levando em conta os pagamentos anteriores de cada atleta. Assim, Anderson levou uma bolsa estimada de US$ 820 mil (mais de R$ 2,5 milhões), US$ 155 mil dólares (R$ 480 mil) a mais do máximo que havia ganho até agora.
Há alguns valores que explicam isso. O primeiro é a nova fase do UFC, que realmente aumentou o pagamento médio para cada atleta. No caso de Anderson, porém, a principal diferença do passado está mesmo no fato de ele ter ganhado.
Desde que assinou seu novo contrato de US$ 600 mil por luta, foi apenas a segunda vez que Anderson venceu. Da outra, porém, acabou multado em quase US$ 400 mil por ter sido pego no exame antidoping - e ter, inclusive, a vitória transformada em luta sem resultado em seu cartel.
Assim, Anderson somou os US$ 600 mil da bolsa fixa, com os US$ 200 mil pela vitória e os US$ 20 mil pagos pela Reebok para ter seu maior pagamento em 11 anos de UFC.
Nas estimativas do site, Anderson ainda foi de longe o lutador mais bem pago do evento. Ronaldo Jacaré, segundo da lista, teve bolsa estimada em US$ 225 mil. Spider ainda aproveitou mais uma aparição para retomar a segunda posição na lista dos lutadores mais bem pagos na história do UFC. Ele soma agora US$ 6,822 milhões (R$ 21,2 milhões) na carreira e é superado apenas pelo "fenômeno" financeiro chamado Conor McGregor.