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BB anuncia novidade na remuneração dos seus 98 mil empregados

Exame | 09/08/18 - 10h55
A campanha é para que no BB o cliente seja atendido pelo dono

“A partir de agora, todo funcionário do Banco do Brasil, além de ser funcionário, é acionista da empresa”, revelou Paulo Rogério Caffarelli, presidente do banco, com exclusividade para EXAME.

Hoje, todos os 98.416 funcionários da ativa do banco ganharam três ações do BB. A novidade na remuneração dos servidores é parte de um plano de incentivo de resultados e representa de mais 9,6 milhões de reais em ações.

“Mais do que o valor em si, é que a gente vai poder comunicar que todo empregado é também dono da empresa. Nosso mote agora, nossa campanha é que no Banco do Brasil você é atendido pelo dono”, diz Caffarelli.

Pelas regras do benefício, essas três ações não podem ser vendidas pelo servidor até que ele se aposente ou saia do banco. A ação fica custodiada pelo BB sob o CPF do servidor. Enquanto ele estiver na ativa obrigatoriamente ele tem que ser acionista do banco.

E a sua participação nas ações do banco pode aumentar ao longo dos anos, já que outra mudança também foi anunciada hoje: os servidores receberão metade do bônus semestral (por meio do Plano de Desempenho Gratificado – PDG – premiação vinculada ao resultado e ao desempenho dos funcionários participantes) em ações do banco. A outra metade é por meio do sistema de pontuação da Alelo, empresa que tem como sócios o BB e o Bradesco.

As ações que o funcionário receber pelo PDG, conforme o seu desempenho, poderão ser monetizadas imediatamente, ou ele poderá ir criando a sua carteira de ações do banco, diz Caffarelli.

O PDG, segundo o vice-presidente de gestão de pessoas do BB, João Rabelo, abrange milhares de servidores. “Dos 98 mil funcionários, 80 mil já fazem parte desse programa e a partir desse semestre vão receber essa parte em ações”, diz Rabelo.

Em conferência por telefone com EXAME, os executivos deram mais detalhes sobre as mudanças e ações ligadas ao plano de incentivo voltadas ao engajamento dos servidores. Desde a chegada ao comando do banco, em 2016, Cafarelli orgulha-se de uma série de ações que fizeram subir o índice de satisfação e engajamento dos servidores do banco.

Em 2018, obteve-se o maior percentual histórico de respondentes (quase 70% dos funcionários do Banco) na pesquisa de satisfação, e o  índice satisfação profissional mais alto dos últimos 15 anos: 83,6% do total.