Polícia

Cantor alagoano assassinado não era agiota, diz delegado

28/06/17 - 10h34

O delegado Eduardo Mero, responsável pelas investigações da morte do cantor alagoano Rodrigo Souza, assassinado com quatro tiros, no último sábado, dia 24, no bairro Clima Bom, em Maceió, confirmou ao TNH1 nesta manhã, 28, que familiares repassaram informações sobre uma dívida que uma pessoa teria com o cantor.

O delegado, no entanto, afirmou que a cobrança não teria sido feita no local do crime.

Mero disse que o artista comentou com familiares sobre a cobrança, mas garantiu que ele não trabalhava com agiotagem. “A quantia era relativamente pequena, e o local dito pela vítima aos parentes seria diferente de onde aconteceu o crime”, revelou.

O cantor também citou para os familiares o nome do devedor, que não foi revelado pela polícia.

Apesar das declarações da família apontarem para a cobrança da dívida, essa não é a única linha de investigação, segundo o delegado. No entanto, ele não quis dar mais detalhes sobre o inquérito.

Até o momento três pessoas foram ouvidas, e mais cinco vão receber intimação para depor.

O caso

Rodrigo Souza foi atingido com quatro tiros e morreu dentro do carro. A esposa, identificada como Thayse Alves da Silva, de 27 anos, foi socorrida com um ferimento na coluna e levada ao Hospital Geral do Estado (HGE).

O cantor sertanejo adotou o nome artístico de Rodrigo Souza e já tinha 19 anos de carreira, parte deles em bandas como Forrozão Estrelar, Chulé de Cobra, Mel com Açaí. Há pouco tempo decidiu pela carreira solo, onde passou a se dedicar ao ‘Vanerão’, estilo de forró com letras de duplo sentido.