Na tarde desta terça-feira (13), o Tribunal de Justiça de Alagoas realizou a primeira audiência sobre o caso da policial militar Izabelle Pereira dos Santos, morta em 2014 dentro de uma viatura durante um chamado para uma ocorrência. A audiência ocorreu numa sala da Auditoria Militar do TJ. Os juízes militares ouviram os pais da vítima, Cláudio da Silva Santos e Rosa Amélia, e a testemunha José Bartolomeu Ferreira da Silva, o militar que dirigia a viatura no quando Izabelle foi morta. Os acusados José Rogerio Mariano da Silva e Samuel Jackson Ferreira de Lima também seriam ouvidos. A audiência foi presidida pelo juiz José Cavalcanti Manso Neto, da Auditoria Militar, e teve a participação do promotor Carlos Alberto Marques Soares. window._r4Ads.call('div-gpt-ad-1618237256620-1'); window._r4Ads.call('div-gpt-ad-1618237256607-13');Rosa Amélia, mãe de Izabelle, contou em seu depoimento que não se importava em encontrar culpados pela morte da filha, mas que gostaria de entender o por quê. “Eu não sei o que aconteceu com a minha filha, só Deus e quem estava lá é quem pode dizer. Eu só queria entender o motivo do que aconteceu, mas perdoo qualquer acusado pelo que aconteceu”, disse a mãe. José Bartolomeu reafirmou as declarações que tinha feito à Justiça em outros momentos. Contou que dirigia a viatura a caminho de um chamado de ocorrência no bairro de Cruz das Almas, quando houve disparos que, a princípio, ele acreditava terem vindo de fora da viatura. O comandante da guarnição à época, o acusado José Rogerio, também teria declarado que o grupo havia sido vítima de uma emboscada. window._r4Ads.call('div-gpt-ad-1618237256620-2'); window._r4Ads.call('div-gpt-ad-1618237256607-4'); A perícia oficial constatou que os tiros que atingiram Izabelle vieram de uma das metralhadoras dos militares que estaria no chão da viatura. Segundo os acusados, a arma teria disparado acidentalmente após uma curva brusca. *Estagiária sob supervisão da editoria