A Comissão Avaliadora de Boas Práticas do Tribunal de Justiça de Alagoas aprovou quatro projetos apresentados nesta sexta-feira (15). A ideia é que as propostas sejam replicadas por outras unidades do Judiciário. Uma das iniciativas é a realizada na 15ª Vara Cível da Capital (Execuções Fiscais), que recebeu menores que cometeram delitos para trabalhar na unidade. A proposta foi apresentada pelo juiz Maurílio Ferraz, atual titular da unidade, mas foi colocada em prática, pioneiramente, quando o magistrado Ney Alcântara estava à frente da Vara. “O Poder Judiciário abriu suas portas, dando exemplo”, diz Alcântara, lembrando que outros órgãos públicos também podem acolher os jovens. window._r4Ads.call('div-gpt-ad-1618237256620-1'); window._r4Ads.call('div-gpt-ad-1618237256607-13');“Tivemos 12 meninos enquanto eu estava na Vara, e praticamente todos foram recuperados. Eles passam a ter um convívio diferente, um referencial com o Poder Judiciário. Todo esse programa é obrigatoriamente acompanhado pela Secretaria de Assistência Social do Município, porque a própria lei determina”, relatou o juiz, que é titular da 1ª Vara Criminal da Capital, que processa os casos dos menores infratores. O juiz Hélio Pinheiro está à frente da Comissão Avaliadora e ressalta que o objetivo é incentivar a criatividade no Judiciário. “Queremos fomentar as unidades jurisdicionais, juízes e servidores a trabalhar em ideias inovadoras, para que a gente tenha sempre uma melhor prestação jurisdicional”. window._r4Ads.call('div-gpt-ad-1618237256620-2'); window._r4Ads.call('div-gpt-ad-1618237256607-4'); “Sendo aprovada, a unidade recebe uma pontuação referente ao Projeto Juízo Proativo, a boa prática é publicada e a APMP (Assessoria de Planejamento e Modernização) pode assessorar na replicação, fazendo a aproximação da unidade proponente com a que quer aplicar”, complementa Alexandre Caiado, coordenador da Divisão de Gerenciamento de Projetos da APMP. Boa prática acelera processos criminais window._r4Ads.call('div-gpt-ad-1618237256620-3'); window._r4Ads.call('div-gpt-ad-1618237256607-6'); O juiz Anderson Passos apresentou uma prática realizada na 3ª Vara Criminal de União dos Palmares, da qual é titular. Consiste em designar a audiência una de instrução e julgamento dos processos criminais já no momento da decisão de recebimento da denúncia. Geralmente, explica o juiz, a audiência só é marcada após os prazos para manifestações da defesa e do Ministério Público (MP). window._r4Ads.call('div-gpt-ad-1618237256620-4'); window._r4Ads.call('div-gpt-ad-1618237256607-8'); “Como na maioria dos casos as defesas preliminares apenas arrolam testemunhas, temos um ganho de tempo. Houve uma aderência da Defensoria Pública, advogados e MP, e eles se comprometem a realizar todos os atos até a data da audiência”, contou o magistrado. Partes cientificadas por telefone window._r4Ads.call('div-gpt-ad-1618237256620-5'); window._r4Ads.call('div-gpt-ad-1618237256607-17'); O juiz André Gêda apresentou uma prática simples, mas que ele garante ser bastante efetiva e benéfica. Na 10ª Vara Cível da Arapiraca (Família), as partes são informadas sobre as datas das audiências por telefone, dando mais celeridade ao processo e reduzindo a demanda encaminhada para a Central de Mandados. “Nós constatamos que quando telefonamos, em 90% dos casos as pessoas aparecem. Nos casos que não aparecem, nós fazemos da maneira tradicional”, disse André Gêda. Ele ressalta que os servidores são orientados a fazer uma abordagem correta das partes. “Você tem que conscientizar a pessoa da importância de participar da audiência”. Fluxo de informação A chefe de secretaria do 8º Juizado Especial Cível e Criminal de Maceió, Mirian Lessa, apresentou uma ferramenta gerencial das rotinas de trabalho referentes ao fluxo de informação. A servidora explica que o gerenciamento visa assegurar a tempestividade do cumprimento de cartas precatórias, proporcionando qualidade, acessibilidade e utilidade das informações solicitadas ou adquiridas. O magistrado Ricardo Jorge Cavalcante é o titular da unidade.