Gente Famosa

Dani Calabresa comenta processo de superação do 'sofrido' fim do casamento com Adnet

O Globo | 21/07/21 - 13h19
Reprodução Instagram

Atualmente noiva do publicitário Richard Neuman, Dani Calabresa falou sobre o doloroso processo para se recuperar do fim do seu casamento com Marcelo Adnet, em 2017.

- O Adnet foi o meu primeiro namorado. Eu nunca tinha namorado sério. Eu tinha peguetinhos de meses, nunca tinha namorado um ano ninguém. Eu tinha 25 ou 26. A gente ficou em 2007. Começamos a namorar em 2008 e em 2014 ele acabou com a minha vida. E aí, 2015 eu escolhi dar chance, em 2016 eu espalhei merda até onde não podia mais dentro do meu couro cabeludo, tentando dar chance, e em 2017 separamos – comentou a humorista numa entrevista ao podcast Calcinha larga.

Ela, então, comentou como ficou em seguida:

- É sofrido para caramba, mesmo que você saiba que tem que separar... (...) Mesmo querendo. Porque as pessoas falavam: “Sabe o que é bom, é que agora você quer”; Gente, é horrível querer, é horrível não querer. É muito difícil você recuperar a fé no amor... (...) Eu sou super romântica, eu amo filme da Disney. E aí a gente tinha uma relação muito legal, amorosa, e uma relação no trabalho. Uma relação de amizade. É meio que um tchau para tudo, porque até voltar a amizade você tem que ter um tempo de tchau também, né... Você tem que dar uma limpada no arquivo para vir uma nova vida e ver quem você é depois dessa experiência toda. E aí, foi muito louco, porque em 2017, eu foquei no trabalho, o trabalho foi me salvando. Passei por coisas bem legais no trabalho também, que nem queiram saber (risos) – afirmou Dani.

A humorista revelou o que motivou a sua recuperação de forma mais rápida:

- Em 2018 eu fiquei bem, sabe aonde, de verdade, o que deu uma nova alegria para a minha vida: a “Dança dos famosos”. Eu juro por Deus... Quando eu separei, me irritava muito que as pessoas falavam assim: “Você tem que ficar feliz sozinha. Você tem que se amar mais do que o outro, porque aí aparece”. Eu tinha uma vontade de socar a pessoa com qualquer coisa que falassem de: “Mas você está se amando? Você tem que cuidar de você”... Eu tinha vontade bater em todo mundo com qualquer merda de conselho. Mas, aí eu fiquei tão feliz mesmo, e eu estava feliz com os meus amigos. Eu fiquei feliz mesmo comigo. Gente, eu nem queria procurar pessoas mesmo.

E, segundo ela, foi justamente aí que as coisas mudaram:

- Aí é igual filme de comédia romântica. Aí é que vai aparecendo. As pessoas veem a gente feliz, vê a gente, sei lá, com algum brilhinho. Eu acho que quando a gente está triste, está no processo de ainda passar cola nos pedaços, as pessoas sentem isso. Elas sentem isso e pensam: “Coitada, deixa ela cicatrizar. Vamos embrulhar em plástico bolha, porque ela não está bem”. Quando você está mais preparadinha, vai surgindo pessoas. Aí em 2019 fui dando uns beijos por aí... Fui conhecendo umas pessoas, mas sem a necessidade, que é o que eu mais tinha medo, de pensar assim: “Esse é o amor da minha vida. Esse eu vou casar. Esse eu vou ter filho”. Realmente eu desencanei – confessou.