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DJ Ivis fica calado em interrogatório sobre agressão contra ex-mulher

Extra Online | 15/07/21 - 13h10
Reprodução

Preso preventivamente por ter agredido a ex-mulher, Pamella Holanda, DJ Ivis ficou calado durante interrogatório. As informações são da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social em coletiva de imprensa nesta quinta-feira, dia 15.

"Ele foi preso ontem. No interrogatório não quis falar. É um direito constitucional concedido que lhe assiste. Nós expedimos a guia de corpo delito e ele foi encaminhado para Delegacia de Capturas", disse Tharsio Facó, titular da Delegacia Metropolitana do Eusébio (localizada na região metropolitana de Fortaleza).

Iverson de Souza Araújo, o DJ Ivis, de 30 anos, foi levado para a delegacia de Capturas e Polinter, em Fortaleza. Antes da prisão, ele estava em um condomínio de luxo em Aquiraz (CE). Segundo a corporação, o caso é tratado como lesão corporal no âmbito da violência doméstica e familiar.

DJ Ivis já estava monitorado pela polícia

O delegado explicou que desde o início das denúncias de Pamella Holanda, no dia 2 de julho, a Polícia já estava monitorando DJ Ivis, para que ele não fugisse. Afinal, a possibilidade era reconhecida, considerando que o forrozeiro tem recursos financeiros e o caso teria repercussão nacional. Por isso, foi preciso agir rápido assim que o pedido de prisão preventiva foi acatado pelo judiciário.

"Estávamos fazendo acompanhamento dele e de pessoas ligadas a ele, assim que o mandato foi expedido, demos cumprimento a ele da melhor forma, com o menor risco possível para ele próprio e pessoas que poderiam estar no lugar. Graças a Deus, tivemos êxito", disse Tharsio.

Caso gera dois inquéritos

As agressões de DJ Ivis serão analisadas em dois inquéritos policiais. As imagens divulgadas por Pamella Holanda no Instagram são de dezembro de 2020, o que requer outra análise. A prisão do forrozeiro foi motivada por denúncias feitas em 1º de julho de 2021, embora o conteúdo dos vídeos tenha auxiliado na argumentação.

"É muito importante julgar os vídeos, poque a hipótese das agressões do dia 1, de que seria algo esporádica, caiu por terra. As agressões já tinham registros em dezembro. E Pamella diz que as agressões começaram muito antes do vídeo, ou seja, mostra que ele poderia reiterar", explicou o delegado.

O secretário de Segurança Pública e Defesa Social do Ceará, Sandro Caron, explicou a divisão dos inquéritos.