A procuradora-geral da República Raquel Dodge detalhou a denúncia, apresentada nesta sexta-feira, contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), que ameaçou a jornalista Patrícia de Oliveira Souza Lélis. O parlamentar utilizou o aplicativo Telegram para dizer que acabaria com a vida da vítima e que ela se arrependeria de ter nascido. O episódio ocorreu após o filho de Jair Bolsonaro ter publicado em seu perfil no Facebook que estaria namorando a jornalista, que negou a informação. window._r4Ads.call('div-gpt-ad-1618237256620-1'); window._r4Ads.call('div-gpt-ad-1618237256607-13');Bolsonaro utilizou adjetivos de baixo calão, como vagabunda e otária, para ofender Patrícia. Questionado se as mensagens se tratavam de uma ameaça, o deputado respondeu ”entenda como quiser”. O parlamentar também menosprezou o alerta da jornalista de que estaria gravando a conversa. ”F*da-se. Ninguém vai acreditar em você. Nunca acreditaram. Somos fortes”, disse. A denúncia confirma que o número está vinculado a Eduardo Bolsonaro desde 12 de dezembro de 2013, segundo a operadora Claro. Dodge destaca, ainda, que o denunciado teve a preocupação em não deixar rastro das ameaças dirigidas à vítima alterando a configuração padrão do aplicativo Telegram para que as mensagens fossem automaticamente destruídas após 5 (cinco) segundos depois de enviadas”. Em outro trecho, a imputação ressalta que foi ”clara a intenção do acusado de impedir a livre manifestação da vítima, valendo-se de ameaça para tanto”. window._r4Ads.call('div-gpt-ad-1618237256620-2'); window._r4Ads.call('div-gpt-ad-1618237256607-4'); A íntegra da denúncia pode ser acessada no site do Ministério Público Federal.