Futebol

Em nota, CSA diz que vai pedir impugnação da partida com o Flamengo

Paulo Victor Malta | 13/06/19 - 15h23
Matheus Pimenta / CSA

O Centro Sportivo Alagoano emitiu nota na madrugada desta quinta-feira (13) para avisar que vai pedir a impugnação da partida com o Flamengo. O Azulão não se conformou com uma penalidade não marcada pelo árbitro Douglas Marques das Flores no lance de Apodi e Willian Arão aos 32 minutos do primeiro tempo. 

"A diretoria do Centro Sportivo Alagoano informa que vai colher as imagens da partida contra o Flamengo, ocorrida nessa quarta-feira (12). O árbitro paulista Douglas Marques das Flores não marcou uma penalidade para o CSA. O departamento jurídico vai tomar todas as medidas cabíveis para entrar com uma ação no STJD com um pedido de impugnação do jogo. Foram cinco minutos e meio de paralisação da partida para análise do lance no VAR, mas mesmo assim não foi assinalado a penalidade máxima", publicou o clube no site oficial.

Acionado pelo VAR, o árbitro Douglas Marques das Flores levou 5 minutos para decidir se marcava ou não a penalidade. Depois de rever o lance na cabine do VAR, na beira do campo, o árbitro entendeu que não houve pênalti e seguiu o jogo com a falta sobre o atacante Gabriel. O CSA sofreu dois gols no segundo tempo e perdeu a partida por 2 a 0 no Mané Garrincha, em Brasília. 

Caso dê prosseguimento ao pedido de impugnação, o CSA vai aguardar a resposta do STJD se será aceito ou não esse pedido. O Superior Tribunal de Justiça Desportiva já lida com um processo semelhante a pedido do Botafogo, na derrota para o Palmeiras. O Pleno do STJD agendou o julgamento do pedido de impugnação de partida solicitado pelo time carioca e o processo entrou na pauta da sessão itinerante que será realizada em Salvador, no próximo dia 18 de junho, a partir das 10h30. 

Botafogo x Palmeiras

No jogo entre Botafogo e Palmeiras, realizado no dia 25 de maio, no Mané Garrincha, o árbitro Paulo Roberto Alves Junior aplicou cartão amarelo ao atleta Deyverson, do Palmeiras, por simulação e determinou o reinício da partida. Na alegação do Botafogo, após a reposição da bola pelo goleiro Gatito, o árbitro interrompeu a partida para consultar o árbitro de vídeo e analisar as imagens da jogada anterior. Alertado pelo VAR, Paulo Roberto voltou atrás e marcou o pênalti a favor do Palmeiras.

No pedido de impugnação, registrado dois dias após a partida, o Botafogo alega erro de direito e se baseia na regra 5 da FIFA e o protocolo 8.12 do VAR alegando que a decisão do árbitro não pode ser alterada após o reinício da partida. O clube entende que o VAR foi utilizado de forma errada no lance que gerou o único gol do jogo.

O item 4 da regra 5 destaca: “Se o jogo for iniciado depois de ser paralisado, o árbitro não poderá realizar uma revisão, exceto em casos de confusão de identidade ou possível infração que leve à expulsão relacionada a comportamento violento, cuspir, morder ou gestos ofensivos, injuriosos ou grosseiros”.

Já o item 8.12 do Manual para Árbitros Assistentes de Vídeo destaca que a decisão após o reinício da partida não pode ser alterada.

Nesse sentido, o Botafogo pede a impugnação com a anulação da partida realizada entre as equipes determinando à CBF que seja realizada outra partida e que não haja a homologação do resultado válido pela sexta rodada da Série A.

Protocolado o pedido, o Presidente do STJD do Futebol , Paulo César Salomão Filho recebeu a impugnação no dia 28 de maio, determinou a comunicação à CBF para que não homologue o resultado do jogo contra o Palmeiras, pela 6ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro, até julgamento e decisão final do Pleno.