Entenda coleta de material genético de detentos no Sistema Penitenciário em Alagoas

Publicado em 22/05/2024, às 16h46
Material coletado será enviado para o Banco Nacional de Perfis Genéticos (BNPG) | Ascom Polícia Científica
Material coletado será enviado para o Banco Nacional de Perfis Genéticos (BNPG) | Ascom Polícia Científica

Por Ascom Polícia Científica

O Instituto de Criminalística da Polícia Científica de Alagoas realizou nesta quarta-feira (22), a coleta de material genético de custodiados em todas as unidades prisionais do Sistema Penitenciário na capital alagoana. O material coletado será enviado para o Banco Nacional de Perfis Genéticos (BNPG).

A coleta de DNA acontece em cumprimento a Lei 12.654 de 2012, que tornou obrigatória a coleta de material biológico de condenados da Justiça por crimes hediondos ou de violência sexual. O objetivo é comparar o DNA de custodiados com vestígios genéticos encontrados em cenas de crime durante um inquérito policial que podem servir de prova material na elucidação de casos.

João Gardino, perito policial de local do IC, responsável pela coleta, explicou que essa atividade é realizada uma vez por semana. Hoje a equipe, coletou o material nas Penitenciárias Baldomero Cavalcante, Cyridião Durval e nos Presídios Feminino Santa Luzia (Feminino), de Segurança Máxima e Presídio Militar. Eles também realizam coletas no Presídio de Segurança Máxima do Agreste, em Girau do Ponciano.

“A coleta é simples, rápida e indolor, com o uso de uma haste, conhecida como swab oral que absorve a saliva da boca do preso com material genético. Esse material é identificado individualmente com os dados do detento e posteriormente é encaminhado para o Laboratório Forense, onde a equipe insere no banco nacional”, explicou Gardino.

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