Esporte

Equipe de basquete em cadeira de rodas da Adefal participa dos Jogos Paralímpicos do Recife

A competição tem início nesta sexta-feira (01) e segue até domingo (03), no Ginásio de Esportes Geraldo Magalhães (Geraldão)

Assessoria Comunique | 01/07/22 - 11h55
Assessoria

A equipe de Basquete em Cadeira de Rodas da ADEFAL viajou para Recife para participar dos Jogos Paralímpicos que tem início nesta sexta-feira (01), no Ginásio de Esportes Geraldo Magalhães (Geraldão). A competição conta com equipe de Pernambuco, Ceará e Paraíba.

O coordenador de Esportes da ADEFAL e técnico do time de Basquete em Cadeira de Rodas, Diego Calado, disse que será uma grande experiência. Ele ainda comenta sobre as expectativas para a competição.

“Nós somos uma equipe muito nova, que tem apenas dois anos de formação e que acabou pegando um ano e meio de pandemia. Então, acabamos não tendo tantas experiências de competição. E vir aqui para Recife, sem dúvidas, é um grande aprendizado, experiência. Vamos jogar com equipe de segunda e terceira divisão de Campeonato Brasileiro, são equipes formadas há mais tempo que nós. Mas, claro, que apesar disso, vamos dar o melhor e, com certeza, adquirir experiencias e que aprendam realmente como é um jogo de basquete com quadra emborrachada e todas as regras oficiais”, explicou Diego Calado.

Graça Dias, presidente da ADEFAL, frisa sobre a importância da competição. “Não é uma competição qualquer. É uma disputa oficial. Estamos na torcida pela nossa equipe e desejamos boa sorte. Muito feliz em saber que o nosso Estado está sendo representado pela ADEFAL em uma competição tão importante”, comentou.

SOBRE A MODALIDADE - O basquete em cadeira de rodas é um entre os esportes coletivos praticado por atletas com limitações físico-motoras, mais precisamente nos membros inferiores. Para compreender melhor as regras, as características e a maneira como o basquete em cadeira de rodas se destacaram no Brasil, é importante saber como surgiu o basquete tradicional.

No Brasil, o basquete em cadeira de rodas também tem forte presença na história do movimento paraolímpico, sendo a primeira modalidade praticada aqui, a partir de 1958, introduzida por Sérgio Del Grande e Robson Sampaio. Depois de ficar de fora das Paraolimpíadas por 16 anos, a seleção brasileira voltou à disputa ao conquistar a vaga para Atenas-2004 durante os Jogos Parapan-Americanos de Mar Del Plata.

As cadeiras de rodas utilizadas por homens e mulheres são adaptadas e padronizadas pelas regras da Federação Internacional de Basquete em Cadeira de Rodas (IWBF). O jogador deve quicar, arremessar ou passar a bola a cada dois toques dados na cadeira. As dimensões da quadra e a altura da cesta seguem o padrão do basquete olímpico.

Para mais informações sobre o esporte, basta acessar o site da Confederação Brasileira de Basquete em Cadeira de Rodas (CBBC): www.cbbc.org.br.