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Escola pública abandonada é suspeita de abrigar rinha de pássaros; veja vídeo

24/11/15 - 14h51

FPI São Francisco: escola pública abandonada é suspeita de receber rinha de pássaros (Crédito: Ascom MPE/AL)

FPI São Francisco: escola pública abandonada é suspeita de receber rinha de pássaros (Crédito: Ascom MPE/AL)

Durante uma ação para resgate de animais silvestres em cativeiros, a Fiscalização Preventiva Integrada da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (FPI do São Francisco), por meio da equipe fauna, descobriu uma escola pública abandonada com indícios de que funcionava como rinha de canários.

A Escola Internacional Rotary Clube, situada na rua Dom Otávio Aguiar, no Bairro da Ribeira, também guardava dois filhotes de cachorro e 21 canários belgas. “Apesar de exóticos, os pássaros estavam em condições de maus tratos e viviam em condições inadequadas de higiene. Se nada fosse feito, um dos cães poderia morrer em poucos dias”, constata o médico-veterinário Isaac Albuquerque, professor convidado pelo Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF), ao lado do médico veterinário Epitácio Farias.

Segundo o tenente Wenderson Viana, a situação encontrada configura crime que contraria os artigos 29 e 32 da Lei de Crimes Ambientais, por ter em cativeiro animal silvestre e maus tratos respectivamente. “No local não foi encontrado nenhum responsável. Os animais foram encaminhados ao Centro de Triagem Provisório de Animais Silvestres da FPI para receberem os cuidados necessários”, disse o militar do Batalhão de Policiamento Ambiental (BPA).

Novo recorde

Restando pouco mais de três dias de fiscalização preventiva integrada, a equipe fauna já comemora o novo recorde de animais resgatados entre as quatro edições da FPI do São Francisco. Os 378 animais entregues voluntariamente ou apreendidos nesta segunda-feira fez com que o número referente ao resgate chegasse a 2.205 espécimes.

Entre eles galos da campina, azulão, canários da terra, jesus-meu-deus, papa capins, curiós, caboclinhos, sete cores, pintassilgos, trinca Ferro, sabiás, ferreiro, extravagante, graúnas, cravinas, coleirinha, sanhaço, cardeal, periquitos da caatinga, asa branca e outros.

Além do CBHSF e do BPA, a equipe é composta por representantes do Ministério Público do Estado de Alagoas (MPE/AL), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), da Polícia Rodoviária Federal, do Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA), da Secretaria de Estado de Saúde e do Instituto de Proteção ao Meio Ambiente (IPMA).



Fonte: Ascom MPE/AL