Brasil

Estudantes alertam em vídeo sobre os perigos do "desafio da rasteira"

Razões Para Acreditar | 15/02/20 - 17h00
Reprodução

Três estudantes do Colégio Batista de Brasília (DF) deram uma aula sobre os perigos do “quebra-crânio” ou “desafio da rasteira”, que de brincadeira tem absolutamente nada, mas que virou febre nas escolas.

“Deixa eu te falar uma coisa, essa é uma brincadeira de muito mau gosto que está rolando na internet e aqui, essa brincadeira não rola. Muitas pessoas já se feriram gravemente. Nós nos importamos com o nosso colega e aqui não rola“, dizem os estudantes em um vídeo publicado na terça-feira (11).

O vídeo já tem mais de meio milhão de visualizações no Facebook.

O “desafio da rasteira” conta com três pessoas. As duas pessoas que ficam nas extremidades tentam aplicar uma rasteira para derrubar no chão a pessoa que está no meio.

“Ao longo do dia, quando a ‘brincadeira’ viralizou, recebemos mensagens de diversos pais preocupados. Resolvemos conversar com os estudantes e eles deram a ideia de fazer o vídeo. Aqui, falamos muito sobre respeitar e cuidar dos colegas, então, foi muito natural essa iniciativa. Ainda bem que ações positivas também influenciam e dão resultado“, comemorou Ludmila Santos, diretora de comunicação da escola.

“Foi uma ação que ultrapassou os muros da escola. Agora, estamos pedindo que outras escolas repliquem e façam algo parecido”, completou.

Confira o vídeo abaixo:

A atitude dos estudantes de Brasília virou exemplo e estudantes de outras escolas resolveram fazer vídeos alertando sobre os perigos da “brincadeira”.

Na quarta-feira (12), o Colégio Batista de Varginha, em Minas Gerais, fez uma gravação parecida.

“Achamos que seria uma boa forma de conscientizar de que se trata de uma brincadeira que traz sérios riscos. Nossos alunos já sabiam da ‘brincadeira’ e já tinha viralizado entre eles”, conta Tânit Miranda Ferreira, coordenadora pedagógica.

“Para a gente, seria algo para efeito interno, no máximo na cidade. Mas já sabemos que o vídeo chegou a diversas cidades do Brasil”, comemorou.

Alunos de uma academia de jiu-jitsu também gravaram um vídeo.

“Ele pode causar, por exemplo, traumatismo craniano, levando ao coma e até mesmo à morte, dependendo da gravidade”, alertou o professor Eduardo Sakuraba na legenda do post no seu Instagram.