Estudantes da Escola Estadual José Oliveira, no Vergel do Lago, em Maceió, realizaram protestos na noite de quinta e de sexta-feira contra o encerramento do turno noturno de aulas na instituição. Com cartazes em frente à escola, eles reclamaram que muitas vezes encontram os portões já fechados, inclusive no período de matrículas. window._r4Ads.call('div-gpt-ad-1618237256620-1'); window._r4Ads.call('div-gpt-ad-1618237256607-13'); O problema do turno noturno é o número pequeno de estudantes, que não chega ao mínimo exigido pela Secretaria de Estado da Educação, que é de 100 pessoas. window._r4Ads.call('div-gpt-ad-1618237256620-2'); window._r4Ads.call('div-gpt-ad-1618237256607-4'); Os alunos reclamam que vão ficar sem estudar, porque muitos não podem mudar de horário porque trabalham ou têm filhos. “Nós chegamos aqui para estudar, olhe como o portão da escola está, fechado”, protestou uma das alunas. “Escola fechada é só audiência pra criminalidade”, reclama outro. A Secretaria de Estado da Educação (Seduc) foi procurada pelo TNH1 e informou que a situação dos alunos do Ensino Fundamental Noturno da Escola Estadual José Oliveira, no Vergel, se dá pelo fato do turno não poder funcionar com menos de 100 alunos. window._r4Ads.call('div-gpt-ad-1618237256620-3'); window._r4Ads.call('div-gpt-ad-1618237256607-6'); “A portaria 4143/2017, publicada pela Seduc para regulamentar as matrículas na rede estadual, diz em seu artigo 17 que a organização de turmas para os segmentos noturnos precisam ter no mínimo de 15 a 20 alunos e, nesta instituição, havia turmas 12 alunos matriculados”, informou em nota. Como medidas discutidas pela secretaria e pela 1ª Gerência Regional de Educação para evitar prejuízos à comunidade, foram apresentadas três opções: a inscrição dos alunos nos Exames Supletivo Online para acelerar os estudos; o remanejamento dos alunos menores de idade para o turno diurno da mesma escola e o remanejamento dos alunos maiores de idade para a Educação de Jovens e Adultos (EJA) em outra escola próxima. “O fato de alguns dos alunos da referida escola já possuírem mais de 50 anos os habilita, pela legislação educacional, para a matrícula na EJA e não no Ensino Fundamental Noturno. Desde já, a Seduc e a 1ª Gere reiteram seus esforços para buscar uma solução para este caso e para que nenhum aluno fique fora de sala de aula e possa continuar seus estudos”, finaliza.