Brasil

Fim de semana é marcado por aglomerações em praias e bares do Rio

G1, no Rio de Janeiro | 11/01/21 - 13h42
Reprodução/TV Globo

O carioca ignorou as regras de proteção contra a Covid-19 e voltou a lotar praias e bares no fim de semana no Rio, mesmo com medidas para evitar o contágio.

As pistas da orla, normalmente fechadas para o trânsito — como áreas de lazer —, estavam abertas para os carros; também não era permitido estacionar ali, e mais de 600 carros foram rebocados.

Nas areias, eram poucos os espaços vagos. A maioria dos frequentadores não usava máscaras nem respeitava as regras de distanciamento.

A Prefeitura do Rio chegou a anunciar que permitiria que veículos parassem na orla e fecharia ruas para o lazer de domingo, mas voltou atrás na quinta (7), e as medidas de dezembro do ano passado, que proíbem o estacionamento e determinam o fechamento das áreas de lazer, seguem valendo.

A Secretaria Municipal de Ordem Pública afirma que removeu 614 veículos das praias da cidade no fim de semana.

Porém, quando o reboque retirava um veículo de uma vaga, pouco tempo depois outro motorista estacionava no mesmo lugar.

No Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio, apesar das placas informando sobre a proibição, havia filas de carros estacionados.

Bares cheios

Durante a noite, a movimentação começou em alguns bares da Rua Olegário Maciel, na Barra da Tijuca, e na Rua Dias Ferreira, no Leblon, na Zona Sul da cidade.

“As pessoas banalizaram completamente. É verão, então elas estão cansadas, e o apelo das praias é muito grande. Mmas infelizmente não dá mais, a gente não tem como acreditar que vamos conseguir ganhar a consciência das pessoas”, disse Chrystina Barros, especialista em saúde da UFRJ.

Boletim semanal

Segundo o novo boletim semanal da Prefeitura do Rio, divulgado pela primeira vez na última sexta (8), 18 regiões do Rio estão com alto risco para a Covid-19: seis áreas na Zona Norte, cinco na Zona Oeste, quatro na Região Central e três na Zona Sul, incluindo toda a orla carioca.

Outras 15 áreas estão com risco moderado. O levantamento usou como base os dados sobre contaminação e mortes da última semana de dezembro.