Maceió
Vídeo: aglomeração em agência bancária contraria recomendações de combate à Covid
Idosos a partir de 79 anos começam a ser vacinados na segunda-feira em Maceió
Vendedores de pescados serão capacitados para comercialização segura na Semana Santa
Instituto lança moeda social Sururote para beneficiar moradores do Vergel
Programa de Compensação cria atendimento exclusivo para comerciantes e empresários das áreas de desocupação
Moradores de Riacho Doce cobram mobilidade urbana em protesto e fecham AL-101
Alagoas
Com nova remessa de vacina, AL terá 50,9% dos profissionais de saúde imunizados
Mais de 200 reeducandos foram inscritos no Enem este ano em Alagoas
Sesau registra 666 novos casos e mais 10 mortes por covid-19 em Alagoas
Renan Filho e JHC devem anunciar novas medidas de combate à pandemia
Maribondo endurece medidas de enfrentamento à Covid e proíbe festas e eventos
AMA e Defesa Civil reúnem coordenadores para orientar sobre situações de emergência
Nordeste
Sem leitos de UTI, pacientes esperam vaga dentro de ambulâncias em Natal
Com avanço da Covid-19, Pernambuco suspende cirurgias eletivas em 63 municípios
Contra Covid-19, Bahia adota lei seca, suspende cirurgias e restringe atividades não essenciais
Medidas restritivas para combater a covid-19 começam hoje em Salvador
No Ceará, Secretaria da Saúde recomenda 170 municípios a adotarem medidas mais rígidas de contenção à Covid
Diocese de Caruaru suspende missas presenciais após novo decreto em Pernambuco
Interior
Polícia prende três suspeitos de matar empresário em Olho D'Água das Flores
Polícia
Caso Raul Pablo: MP-AL pede prisão preventiva dos três acusados de homicídio em Pilar
Dupla suspeita de roubar motos e lanches de entregadores de delivery é presa em Maceió
Homem morre esfaqueado após entrar em terreno para pegar mangas em Arapiraca
Suspeito de assalto é preso após bater em dois carros durante a fuga
Três jovens são presos por assassinato de comerciante em Maceió
Gente Famosa
Após reclamar de falta de cerveja, Gusttavo Lima ganha estoque de 6 meses da bebida
Televisão
De Tarso Brant a affair de Neymar, saiba quem está no De Férias com o Ex: Celebs
Em ação na justiça, Andressa Urach pede mais de R$ 2 milhões que doou para igreja
Nego Di passa mal e é levado ao hospital
"Sou um alcoólatra em recuperação e interpretei um alcoólatra no filme", diz Ben Affleck
Marília Mendonça diz ter vendido carro por crise financeira na pandemia
Dez médicos investigados por suspeita de terem furado a fila de vacinação para Covid-19 em Manaus encaminharam o pedido de exoneração ao prefeito David Almeida (Avante). Sete deles foram exonerados nesta sexta-feira (12).
As suspeitas de fura-fila na vacinação da capital amazonense estão sendo investigadas pelo Ministério Público do Estado do Amazonas, que apresentou denúncia à Justiça.
Segundo a Promotoria, os médicos foram contratados "falsamente como gerente de projetos", mas trabalhavam em unidades de saúde.
Os casos ganharam notoriedade no momento em que Manaus enfrentava um dos momentos mais graves da crise da Covid-19, com falta de leitos e até de oxigênio nos principais hospitais da cidade.
Entre os exonerados estão as irmãs gêmeas e médicas recém-formadas Isabelle e Gabrielle Kirk Maddy Lins, 24, filhas de um dos maiores empresários no ramo da educação em Manaus.
A Unidade Básica de Saúde em que elas foram vacinadas leva o nome do avô delas, Nilton Lins, e a família das médicas é a proprietária do terreno onde está localizado posto de saúde.
As duas receberam a primeira dose da vacina no dia 19 de janeiro, sendo que uma delas havia sido nomeada para o cargo no mesmo dia e a outra no dia anterior. Nesta semana, as duas receberam a segunda dose da vacina.
O caso ganhou repercussão após as duas postarem fotos da vacinação em suas redes sociais, o que levou o prefeito David Almeida a baixar um decreto proibindo que servidores tornassem públicas fotos do momento da imunização.
Na época, a Folha procurou as médicas Isabelle e Gabrielle Lins que, por meio da assessoria de imprensa do Hospital Nilton Lins, onde fica a UBS, informaram que são formadas, legalmente habilitadas e exercem a função de clínico geral.
Em nota divulgada nesta semana, a defesa das irmãs Isabelle e Gabrielle informou que as duas, assim como outros oito médicos, optaram por formular pedido de exoneração do cargo.
"A situação infelizmente ficou insustentável a partir do momento em que se passou a questionar a forma escolhida pela prefeitura para a contratação dos mesmos, gerando um enorme mal-estar e comprometendo o ambiente de trabalho", informou.
A defesa ainda alega que, por serem médicas que atuam na linha de frente do combate ao coronavírus, ambas foram notificadas pela prefeitura para receber a segunda dose da vacina e assim procederam.
"Não há ordem judicial que as impedisse de tomar a segunda dose. Pelo contrário, tomar a segunda dose é decorrência e obrigação de quem já recebeu a primeira, pois, do contrário, o imunizante não teria eficácia alguma, inviabilizando, dessa forma, o avanço no programa de vacinação".
Os advogados ainda informaram que Gabrielle e Isabelle optaram por consignar em juízo a integralidade do valor dos salários recebidos, até que a questão seja totalmente decidida pela Justiça.
A exoneração dos dez médicos havia sida solicitada pelo Ministério Público, que apresentou denúncia à Justiça no dia 25 de janeiro sobre o caso.
A reportagem entrou em contato com a Prefeitura de Manaus e com o prefeito David Almeida para comentar sobre as exonerações, mas não obteve retorno.
Na representação, a Promotoria pediu a prisão preventiva do prefeito David Almeida, da secretária municipal de Saúde, Shádia Fraxe, e de outras 22 pessoas, incluindo servidores municipais, empresários e médicos suspeitos de terem furado a fila da imunização.
O Ministério Público ainda solicitou medidas de busca e apreensão de celulares do prefeito, da secretária, da subsecretária de Saúde e dos outros suspeitos de envolvimento na suposta fraude.
Segundo o promotor Armando Gurgel Maia, o prefeito e a secretária de saúde são investigados pelos crimes de peculato e falsidade ideológica na nomeação de dez médicos que, segundo as investigações, foi irregular e com a intenção de garantir a eles o direito à vacinação.
Manaus tem mais de 35 mil profissionais de saúde atuando nas redes pública e privada. Segundo a prefeitura, pouco mais de 20 mil deles receberão a imunização contra a Covid-19 na primeira fase da campanha.