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Justiça decreta prisão de 4 suspeitos pela morte da blogueira Aline Borel

G1 | 10/06/22 - 14h04
Foto: Reprodução/RC24h

A Polícia Civil concluiu o inquérito sobre o assassinato da blogueira Aline Borel, que foi encontrada morta com marcas de tiros na Praia do Dentinho, em Araruama, na Região dos Lagos do Rio, no dia 21 de abril de 2022. Quatro suspeitos de participação no homicídio triplamente qualificado foram identificados. Todos já estão presos por tráfico de drogas.

Segundo a polícia, o crime teria sido motivado pela amizade de Aline com pessoas que seriam ligadas a uma suposta milícia que estaria tentando se implantar no bairro do Corte. Os suspeitos do homicídio desconfiavam que Aline seria uma informante da suposta milícia, o que as investigações apontaram que não era verdade.

Nesta quinta-feira (9), policiais da delegacia de Araruama (118ª DP) realizaram uma operação para cumprir seis mandados de busca e apreensão nos endereços dos suspeitos. Uma das motos usadas para levar a vítima até o local do crime foi apreendida.

Veja:

Atraída para o local da execução - De acordo com a Polícia Civil, os autores do crime abordaram Aline e mostraram a foto de um dos homens da suposta milícia e ela disse que o conhecia.

Os criminosos informaram que ele teria que pagar pelo resgate dela e Aline aceitou subir na moto dos executores, segundo a polícia, porque afirmou que conhecia todas as pessoas no bairro pelo jeito dela alegre e extrovertido.

Imagens de câmeras de segurança registraram o momento em que Aline é levada de moto pelos suspeitos. Veja no vídeo no início da reportagem

A arma utilizada no crime foi um revolver calibre 38. A polícia informou que a arma é a mesma que foi apreendida em uma operação da Policia Militar no local após o crime.

A Polícia Civil cumpriu mandados de prisão contra os envolvidos, que já estavam presos por envolvimento com o tráfico de drogas em Araruama. Todos já possuíam antecedentes por tráfico de drogas, associação para o tráfico, homicídio, roubo e porte ilegal de arma de fogo.

Eles permanecerão presos à disposição da justiça.