Por Gabriel Amorim e Gilson Monteiro
Uma audiência de custódia decidiu pela manutenção da prisão de Eduarda Silva de Oliveira, 22 anos, mãe da bebê Ana Beatriz, encontrada morta na cidade de Novo Lino, região de norte de Alagoas.
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A audiência aconteceu no Fórum do Barro Duro, em Maceió, na tarde desta quarta-feira, 16, um dia após o corpo da criança ser achado na residência da família.
Eduarda, que saiu algemada do Fórum, deverá responder pelos crimes de infanticídio (assassinato do próprio filho) ou homocídio e também por ocultação de cadáver.
Ela foi à audiência acompanhada pelos advogados José Weliton e Josenildo Menezes. O mandado de prisão preventiva de Eduarda foi analisado pelo Juízo da Audiência de Custódia, onde foram verificados os aspectos da prisão.
A polícia ainda investiga a participação de outras pessoas no crime. Durante uma coletiva, a cúpula da Secretaria de Segurança Pública (SSP) de Alagoas afirmou que, durante as buscas iniciais, o cadáver não estava no local onde foi encontrado. Com isso, provavelmente, o corpo do bebê deva ter sido colocado na casa durante a ausência da polícia.
O corpo de Ana Beatriz foi retirado da casa no final da tarde dessa terça e levado para o Instituto Médico Legal (IML) de Maceió.
O Caso – Antes do defecho trágico nessa terça-feira, 15, o caso, que ganhou repercussão nacional, começou na ultima sexta-feira, 11, quando Eduarda denunciou o suposto sequestro da filha, que tinha apeans 15 dias de vida. Durante as invetigações, a mãe caiu em contradições, oferecendo diversas versões à polícia.
Após buscas, sem sucesso, o bebê foi encontrado nessa terça-feira, na mesma residência, provavelmente colocado no armário da cozinha durante a ausência da polícia.
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