Polícia

Laudo pericial sobre morte de padeiro em Cruz das Almas deve ficar pronto hoje

Erik Maia | 30/09/19 - 12h49
Arquivo TNH1

O laudo pericial que vai ser anexado ao inquérito policial que investiga a morte do padeiro Marcos Firmino dos Santos, de 30 anos, deve ser concluído ainda nesta segunda-feira (30). Após a conclusão o documento deverá ser encaminhado para a Polícia Civil. Marcos morreu após ser atingido por disparos de arma de fogo no último dia 22, numa avenida no bairro de Cruz das Almas. 

“O laudo vai ajudar a contar a dinâmica do crime e a esclarecer eventuais dúvidas da Polícia”, disse o perito do caso, José Veras Neto, ao TNH1. 

Na última sexta-feira, o  comandante geral da Polícia Militar (PM), coronel Marcos Sampaio Lima  designou,o major Renilson Rodrigues Dantas para investigar o caso. 

O comandante geral da Polícia Militar (PM), coronel Marcos Sampaio Lima  designou, nesta sexta-feira, 27, o major Renilson Rodrigues Dantas para investigar o caso que envolve o cabo Clevison de Almeida Teixeira. 

Já a delegada Tacyane Ribeiro, responsável pelo caso, solicitou à Justiça que o cabo Clevison de Almeida Teixeira seja afastado de suas funções na Corporação e que o PM seja proibido de se afastar da cidade onde mora sem autorização. A delegada também pediu que ele seja impedido de exercer trabalhos fora de suas funções na PM, como o bico legal. 

A assessoria de comunicação da Perícia Oficial informou que os laudos, cadavéricos e periciais, tem prazo legal de 10 dias para serem concluídos e que podem ser prorrogados por mais 30 dias.

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O Caso

Marcos Firmino dos Santos foi atingido pelos disparos efetuados pelo cabo Clevison de Almeida Teixeira, dia 22. O militar confessou o crime quando prestou depoimento à polícia.

Em seu depoimento, o militar contou que atirou cinco vezes contra supostos bandidos, e que agiu para proteger pessoas que estavam sendo roubadas.

A arma usada por ele, que fazia um bico de segurança numa loja em Cruz das Almas, é de propriedade da Polícia Militar. Na sexta-feira (27) o Comandante-Geral da PM determinou uma investigação do caso numa publicação no Boletim Geral Ostensivo (BGO) da corporação.