Interior

Mais três cargas irregulares com aves vivas são apreendidas no interior de AL

Redação TNH1 | 02/07/20 - 08h28

Em mais um dia de operação para combater o transporte ilegal de animais, caminhões voltaram a ser parados pela polícia nas estradas alagoanas e mais de 3 mil frangos vivos foram flagrados em situação irregular, tanto na área fiscal quanto na sanitária. 

De acordo com o Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv), os militares atuaram em rodovias nos municípios de Arapiraca, Girau do Ponciano, Igaci e Santana do Ipanema durante a madrugada desta quinta (02) e três veículos com cargas irregulares foram interceptados.

A primeira apreensão ocorreu às 00h30, em Santana do Ipanema, quando o caminhão, vindo de Pernambuco, transportava cerca de 1.000 aves vivas sem certificações sanitárias e sem nota fiscal. O veículo foi removido e levado para o posto fical da Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas (ADEAL), em Palmeira dos Índios.

Duas horas depois, dois caminhões na mesma situação foram parados no município de Igaci. Em um dos automóveis, o número de frangos encontrados foi de 1.200, enquanto o outro apresentava 924 animais, o que totalizou 3.124 aves vivas recolhidas durante a operação. Os veículos apreendidos em Igaci foram levados para o posto do BPRv, em Arapiraca.

De acordo com a polícia, os motoristas que fazem o transporte devem ter em mãos o Guia de Trasnporte animal (GTA), além de certificações sanitárias bem como as notas fiscais para que possam seguir viagem. Caso não, acabam autuados, tendo que pagar multa e a carga é removida.

Os procedimentos cabíveis estão sendo realizados pela ADEAL e pela Secretaria de Estado da Fazenda de Alagoas (SEFAZ/AL), onde também está sendo averiguado se as aves estão em condições para o consumo humano. A carga deve ser encaminhada ao Estado de origem após o procedimento.

Fiscalizações

Nesse mês, ao menos quatro grandes apreensões ocorreram após fiscalizações com o apoio do BPRv e da ADEAL. 

A finalidade da ação é controlar, fiscalizar e monitorar o trânsito de animais e vegetais, para diminuir e eliminar os riscos de disseminação de pragas e enfermidades no Estado. Além disso, a prática irregular traz grande prejuízo aos cofres públicos do Estado.