Publicada no Diário Oficial do Estado na última semana, a lei "Escola Livre" continua sendo fortemente rejeitada por estudantes e professores. Movimentos estudantis e partidos políticos realizaram uma passeata na manhã desta terça-feira (17) pelas ruas de Maceió. O protesto é contra o que eles chamam de "Lei da Mordaça".
Os manifestantes se concentraram às 10h na Praça Sinimbu, no Centro, e uma hora depois começaram a passeata em direção à Assembleia Legislativa do Estado de Alagoas (ALE-AL). Entoando gritos de ordem a favor da educação e contra o Escola Livre, estudantes, professores e simpatizantes do movimento seguiram pelo Centro até a Praça Deodoro, onde a manifestação terminou por volta das 12h30.
"O objetivo é que de alguma forma as autoridades deem inconstitucionalidade da lei, fazer com que ela seja revogada, ela foi aprovada, mas não está em vigor. Que o Governador possa intervir. É um protesto contra a Lei da Mordaça e também serve como um apelo de conscientização para a população. Protestamos contra uma forma de limitar o pensamento do estudante e do professor", disse um dos manifestantes ao TNH1.
No início do mês, estudantes chegaram a ocupar a ALE-AL com cartazes e entoando palavras de ordem, em especial contra o deputado Ricardo Nezinho (PMDB), autor do projeto. Na ocasião, eles afirmaram que o Escola Livre era um "retrocesso para a educação no Estado". Nas redes sociais, foi criada a página Alagoas contra a Doutrinação Escolar, que já tem mais de nove mil curtidas.
