“Quando crescer, eu quero ser...”. O complemento dessa tradicional frase das crianças vem acompanhada das mais diversas respostas sobre a profissão sonhada: médico, professor, ator, cantor, todas essas, bem diferentes do desejo da jovem Agatha, de Maceió, de apenas 6 anos.
A profissão que ela pretende seguir possui muito mais ação. Quando tinha 4 anos, a menina decidiu que quer ser policial.
E a paixão fica cada vez mais séria com o passar do tempo. A prova mais recente foi que, ao saber que o tema da sua festa de aniversário seria bailarina, Agatha fez questão de mudar. “Eu não quero ser bailaria, mãe. Quero ser policial e quero uma festa com o meu trabalho”, foi a frase que a mãe da menina, Milena Birkheuer, escutou.
“Fiquei sem saber o que fazer quando ela me falou que queria a festa com o tema policial, porque nunca tinha visto alguma igual antes”, contou a mãe ao TNH1.
Segundo Milena, a vontade de ser policial começou por acaso e teve a influência de um tradicional filme brasileiro: “Tropa de Elite”. “Ela viu uma foto do capitão Nascimento, personagem do filme, no meu Facebook e ficou curiosa. Nós não a deixamos assistir, porque ela é muito nova. Mas um dia, à noite, ela pegou o computador e assistiu ao filme”, contou.
Desde então, Agatha passou a se interessar por tudo que fosse relacionado ao Batalhão de Operações Especiais (Bope). Pensando em fazer uma surpresa para a filha, os pais foram até a sede do Batalhão em Maceió para saber se eles poderiam comparecer à festa, porém, o pedido não pôde ser atendido.
Sem desanimar, eles foram, então, ao Batalhão de Radiopatrulha (BPRP) e conseguiram a liberação para que uma guarnição fosse até a festa. No último domingo, 12, no conjunto Lucila Toledo, no bairro Cidade Universitária, a menina comemorou seu sexto aniversário de uma maneira diferente.
Com toda a decoração nas cores preto e branco, fazendo referência ao Bope, Agatha foi surpreendida com a chegada dos policiais da RP.
“Foi emocionante, ninguém estava esperando”, contou a mãe.
Uniformizada como policial, Agatha tirou fotos, andou na viatura, prestou continência, e alimentou um pouco mais o desejo da profissão que quer seguir quando crescer.
