Maceió
Covid-19: narrador Arivaldo Maia é intubado na UTI de hospital em Maceió
Obra da Casal modificará trânsito da Avenida Assis Chateaubriand, no Prado
Após vistoria, novas demolições de imóveis no Pinheiro serão solicitadas
Covid-19: Prefeitura realiza neste fim de semana blitz em bares e restaurantes
SMTT realizará mutirão para recadastro do Cartão Bem Legal Especial
Braskem anuncia cronograma para famílias das novas áreas incluídas no Programa de Compensação
Alagoas
Governador determina que forças de segurança integrem distribuição das vacinas em AL
Segurança Pública intensifica ações de combate à crimes na capital alagoana
Em Olivença, água era desviada para abastecer clandestinamente barreiros e caminhões-pipa
Turista de Manaus se recupera da Covid-19 no Hospital Regional do Norte
Covid-19: após apresentar piora, padre Manoel Henrique é intubado na Santa Casa
Meio Ambiente
Confira a previsão do tempo em Alagoas para o fim de semana
Nordeste
Dos 9 Hospitais Universitários que vão socorrer Manaus, 7 são do Nordeste
Trabalhadores da Ford protestam contra fechamento de fábrica em Camaçari
Prefeitura de Salvador prevê 570 mil doses de vacina para grupos prioritários
Homem de 35 anos é morto pela companheira em apartamento de luxo de Salvador
Passageiro é picado por escorpião dentro de avião
Mercado de Trabalho
Governo do Ceará prevê concurso para 33 mil profissionais na saúde
Polícia
PM dispersa aglomeração e usa balas de borracha para evitar agressão a jovem no Vergel
Jovem que estava foragido é preso por estuprar menina de 13 anos
Motorista embriagado é preso dirigindo na contramão da BR 316, em Alagoas
Condutor embriagado é preso após buzinar e gesticular para viatura da PM parada em semáforo
Jovem de 19 anos é morto com 15 tiros no Benedito Bentes, em Maceió
Em Arapiraca, mulher é estuprada após marcar encontro pelo Instagram
Gente Famosa
Whindersson mostra chegada de oxigênio a Manaus: 'Ninguém acima do povo'
Cantor Gusttavo Lima envia cilindros de oxigênio para Manaus
Anitta, Iza e outros famosos protestam contra falta de oxigênio em Manaus
Música 'Bum bum tam tam' registra 284% de aumento por causa da CoronaVac
Duda Reis tem medo que Nego do Borel divulgue fotos e vídeos íntimos, diz B.O
Lady Gaga vai cantar o hino na posse de Joe Biden
A descoberta de um caixão com o corpo de uma menina em perfeito estado debaixo de uma casa chocou moradores de San Francisco, no Estado americano da Califórnia, no mês passado.
Mas a surpresa maior envolve o mistério em torno do corpo: até agora, só se sabe que a criança tinha três anos quando morreu e que foi enterrada cercada de cuidados especiais no final do século 19.
E no último fim de semana, mais de 100 pessoas participaram de uma cerimônia fúnebre para dar adeus à criança pela segunda vez.
Na lápide, foi gravada a seguinte frase: "Se não houve luto, ninguém se lembrará".
Mas por que a descoberta gerou tanta repercussão?
Como um filme de terror, os restos mortais da menina ainda não identificada apareceram durante a reforma de uma casa construída em 1936.
Durante as escavações, no entanto, os operários não encontraram ossos em decomposição, mas um pequeno caixão de metal, feito de chumbo e bronze.
Através da superfície do vidro, era possível observar seu interior: uma menina loira com um vestido branco feito à mão e decorado com delicados laços.
Seu cabelo era adornado com uma rosa e folhas de eucaliptos nas laterais. Também exalava forte cheiro de lavanda.
Os indícios comprovam que ela parece ter sido enterrada com grande esmero e amor.
Sem saber o que fazer, os operários chamaram a proprietária da casa, Ericka Karner, que estava fora da Califórnia com o marido e os filhos.
"Em primeiro lugar, fiquei chocada, obviamente, ao saber que havia um caixão de uma menina debaixo da casa", disse Ericka ao jornal americano Los Angeles Times.
"Mas, passado o susto, não fiquei muito surpresa, porque conhecia a história da região".
Cemitérios
A área a que Karner se refere é o distrito de Richmond, em San Francisco, onde havia vários cemitérios no final do século 19.
Com a expansão da cidade, as autoridades aprovaram uma série de portarias que priorizaram a construção de residências. Como resultado, os mortos tiveram de ser mudados de lugar.
O antigo cemitério Odd Fellow's ficava abaixo do que mais tarde seria a casa de Ericka.
O local foi fechado no final do século 19 e todos os corpos enterrados ali foram transferidos para valas comuns na cidade vizinha de Colma.
Acredita-se, contudo, que a menina misteriosa com cachos loiros teria sido deixada para trás por alguma razão.
Quando Ericka decidiu procurar as autoridades para saber o que poderia ser feito, veio a segunda surpresa.
Ela foi informada de que o corpo era de sua responsabilidade, já que foi encontrado em sua propriedade.
Ericka, então, se viu diante de duas opções: ou poderia comprar um jazigo para enterrar a menina, a um custo de US$ 7 mil (R$ 24 mil), ou desembolsar muito mais dinheiro, deixando os trâmites nas mãos de uma empresa arqueológica.
"Como o problema é meu se eles mudaram o cemitério de lugar e esqueceram um corpo? A responsabilidade é deles", reagiu Ericka.
Enquanto esperavam por uma decisão, os restos mortais da menina permaneceram por dez dias nos fundos da casa dos Karner.
"Foi uma atitude totalmente desrespeitosa", disse à BBC Mundo, o serviço em espanhol da BBC, Elissa Davey, fundadora da ONG Garden of Innocence (Jardim de inocência, em tradução literal), responsável por enterrar crianças não identificadas ou abandonadas.
Um funcionário colocou Ericka em contato com Elissa e o corpo pôde ser enterrado.
"Fizemos todo o possível para dar a ela um enterro respeitoso. Ela foi tratada da mesma forma que tratamos as crianças que enterramos", explica Elissa.
Teste de DNA
Mas a história não terminou com o sepultamento. Autoridades ainda estão trabalhando para descobrir quem era a menina, que foi batizada de Miranda Eve.
Segundo Elissa, a investigação se baseia atualmente em duas frentes. De um lado, três fios de cabelo da menina foram coletados para a realização de testes de DNA na Universidade da Califórnia, em Davis. Os testes vão permitir identificar como ela viveu e o que comeu. De outro, Elissa Davey e seus colegas tentam buscar mapas de San Francisco do final do século 19 que mostrem a exata localização do antigo cemitério e a relação do corpo com a casa onde foi encontrado.
Enquanto o caso está sendo resolvido, a ONG diz estar feliz de ter oferecido um enterro digno à menina.
Participaram da cerimônia mais de 100 pessoas, de diferentes partes do Estado. "Nem sei quem são", disse Elissa. "Elas vieram porque ouviram a história. Queriam estar lá para representar a família e se certificarem de que o corpo foi devidamente enterrado."