Na tarde em que voltou da escola com dor de cabeça, o pequeno Liam Dahlberg, de apenas 8 anos, parecia estar apenas com um mal-estar passageiro. Mas, horas depois, sua vida toma um fim trágico. Na manhã seguinte, quando a mãe descobriu que ele não melhorava, correu com ele ao hospital em Indiana, nos Estados Unidos. Lá, recebi um diagnóstico devastador: Liam havia contraído uma infecção bacteriana prejudicial chamada Haemophilus influenzae tipo b, conhecida como Hib.
LEIA TAMBÉM
Apesar de ser uma doença rara e prevenível por vacinação — que Liam havia recebido na infância —, uma bactéria conseguiu se alojar em seu organismo e, em questão de horas, comprometeu gravemente seu cérebro e sua medula espinhal. “Basicamente, naquele momento, não havia mais nada que os médicos pudessem fazer”, contou a mãe, Ashlee Dahlberg, em entrevista à imprensa local.
O menino morreu menos de 24 horas depois da primeira queixa de dor de cabeça. "Eu jamais desejaria esse tipo de dor ao meu pior inimigo. É sentar ali e ouvir os médicos dizendo: 'Vocês fizeram tudo certo, não há nada que possamos fazer', e então ver os aparelhos sendo desligados... pude sentir seu coração difícil parar de bater. Não há palavras que descrevam essa dor", desabafou Ashlee ao tabloide britânico Mirror.
Segundo a Cleveland Clinic, o Hib é uma bactéria transmitida por gotículas respiratórias e pode viver em pessoas com boa saúde, sem provocar sintomas. No entanto, em indivíduos com sistema imunológico mais vulnerável, como crianças, ela pode invadir a corrente sanguínea e atingir órgãos específicos. Eric Yancy, pediatra, explicou que a infecção pode se desenvolver de forma extremamente rápida: “Se não matar em pouco tempo, pode deixar sequelas muito sérias.”
Mesmo vacinado, Liam pode ter sido exposto a bactérias por alguém não imunizado. Casos como o dele são raríssimos, mas reacendem o alerta sobre a importância da vacinação em massa e da vigilância constante diante de sintomas aparentemente simples, como uma dor de cabeça.
A história de Liam é um lembrete doloroso de que, embora raros, casos graves de infecção ainda podem acontecer e que os pais devem procurar atendimento médico imediatamente diante de qualquer sinal incomum em seus filhos.
LEIA MAIS
+Lidas