Nordeste

Ministro diz que mais de 100 toneladas de borra de petróleo foram recolhidas no Nordeste

Redação TNH1 | 07/10/19 - 17h25
Ministro Ricardo Salles visita | @rsallesmma/Twitter

Em visita ao Estado de Sergipe, nesta segunda-feira (7), para vistoriar praias atingidas por manchas de óleo, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, afirmou que mais de 100 toneladas de borra de petróleo já foram recolhidas por equipes dos órgãos ambientais Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), além da Marinha e outros órgãos.   

"Em Sergipe, vistoriando o local de óleo nas praias. Desde 02/setembro as equipes do IBAMA e ICMBIO, junto aos 42 municípios, marinha e demais órgãos no recolhimento de mais de 100 toneladas de borra de petróleo", publicou o ministro no Twitter.

Sergipe é o estado que enfrenta a situação mais grave e neste final de semana instalou um Comitê de Crise, também decretou estado de emergência.

O número de localidades atingidas pelas manchas de petróleo cru no litoral do Nordeste subiu para 132, nos nove estados da região. Em Alagoas, são 14 pontos de praias em nove municípios. Em todo o litoral alagoano, só não há registros oficiais em Maragogi, Porto de Pedras, São Miguel dos Milagres, Jequiá da Praia e Feliz Deserto.

O Diário Oficial da União do último sábado, 5, trouxe um despacho do presidente Jair Bolsonaro onde ele aciona a Polícia Federal, as Forças Armadas e os institutos ambientais federais para investigar as causas e os responsáveis pelas manchas de óleo que atingem o litoral do Nordeste. Desde o começo de setembro as manchas escuras surgiram em praias dos nove estados da região. 

Foz do São Francisco

As manchas de óleo que atingem o litoral do Nordeste desde o início de setembro chegaram à Foz do Rio São Francisco, em Piaçabuçu, no sul de Alagoas, neste fim de semana.

De acordo com a analista ambiental Cynira França, do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama), o registro foi informado à coordenação geral do órgão, que atua diretamente com a limpeza e contenção do petróleo, para que se defina a estratégia em relação à chegada da substância ao rio. A analista acredita que, por enquanto, não há risco de a mancha adentrar pelo São Francisco e chegar ao interior do país, mas é preciso que seja feita uma barreira para evitar que o óleo se espalhe ainda mais.