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Nos EUA, menina de 11 anos sobrevive a ataque que matou o pai se fingindo de morta

Notícias ao Minuto | 09/09/21 - 18h02
A menina revelou que sobreviveu fingindo que estava morta e rezando | Foto: Reprodução / Facebook

Uma garota de 11 anos sobreviveu a um massacre que matou quatro dos seus familiares ao fingir-se de morta. O ataque foi o protagonizado pelo ex-militar Bryan Riley, este domingo (05), no condado de Folk, na Florida. As vítimas mortais são um homem de 40 anos, uma mulher de 33, o filho de três meses, e a avó da criança de 62 anos.  

De acordo com o xerife de Polk, Grady Judd, o atirador já havia visitado as casas das vítimas, com quem não tinha qualquer relação, no sábado, mas foi embora após a polícia ser chamada. O atirador declarou à polícia que havia consumido metanfetamina e que é um "sobrevivencialista", ou seja, crê que o fim do mundo está próximo e se prepara ativamente para sobreviver a ele. A motivação do ataque é desconhecida, mas Judd afirmou que o homem apresenta sintomas de estresse pós-traumático e disse à polícia, sem revelar detalhes: "Vocês sabem por quê eu fiz isso".

Um policial tentou entrar na casa pela porta da frente, mas ela estava bloqueada. Quando conseguiu entrar, pelos fundos, Riley começou a atirar e o policial revidou. O xerife Judd disse que os investigadores encontraram no caminhão de Riley um kit de primeiros socorros e pelo menos duas armas de fogo.

A menina, que está internada em estado considerado estável, revelou após o ataque que sobreviveu "fingindo que estava morta e rezando".  As outras vítimas foram o seu pai, Justice Gleason, a namorada dele, Theresa Lanham, o filho de ambos de três meses, e a mãe de Theresa. Após ter se entregado à polícia, o homem voltou a apresentar um comportamento agressivo, tendo assumido que era um "homem doente". O ex-fuzileiro está preso e acusado de quatro crimes de homicídio em primeiro grau.