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O fogo brando do governo Lula afeta Alagoas

Em 5 de Março de 2025 às 08:39

O ano de 2024 acabou, passou janeiro, passou fevereiro, passou o Carnaval, o País retoma o seu cotidiano e o presidente Lula (PT) continua adiando decisões importantes.

Uma delas é a reforma do seu ministério, uma questão que diz (ou dizia) respeito a Alagoas, desde quando personagens da política do Estado tiveram seus nomes citados como possíveis integrantes da equipe palaciana, o que não se concretizou até agora.

O deputado Isnaldo Bulhões, líder do MDB na Câmara, foi preterido pela presidente do PT, Gleisi Hoffmann, também deputada (pelo Paraná); ex-presidente da Câmara, o deputado Arthur Lira (PP) foi cotado para três ministérios e igualmente acabou sem nenhum.

Isnaldo sempre se manteve calado durante todo o período em que teve seu nome especulado e assim se mantém após Lula ter optado por Gleisi; Lira, mais intempestivo, também nunca se pronunciou quando se levantou a hipótese de ele ser ministro, mas sempre demonstrou independência em relação ao governo Lula.

Por exemplo, quando ainda presidia a Câmara dos Deputados chegou a se referir ao governo como "canoa furada" - avaliando a queda vertiginoa de popularidade do presidente.

No cenário posto sobre a perspectiva de alagoanos serem aproveitados por Lula resta a expectativa de nomeação da procuradora de justiça Marluce Caldas, do Ministério Público Estadual, para compor, como ministra, o Superior Tribunal de Justiça.

Essa é outra decisão que vem sendo cozinhada desde o final do ano passado, à espera de um posicionamento do atual titular do Palácio do Planalto.

O cozinheiro Lula parece não ser de muita pressa, preferindo o fogo brando...

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