A Polícia Civil e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) fazem hoje (1º) operação contra o desvio de cargas. A Operação Resina cumpre 21 mandados de busca e apreensão em sete municípios da região metropolitana. Os alvos são suspeitos de integrar organização criminosa especializada em furtar cargas de resina usada na fabricação de garrafas PET e registrar os falsos crimes na delegacia, para simular um roubo das mercadorias. Segundo o MPRJ e a Polícia Civil, o grupo se dividia em dois núcleos. window._r4Ads.call('div-gpt-ad-1618237256620-1'); window._r4Ads.call('div-gpt-ad-1618237256607-13');Um dos núcleos envolvia funcionários da empresa lesada, a CPR Indústria e Comércio de Plástico, que seria uma das maiores fabricantes de garrafas PET do país. O outro seria formado por empresários do ramo de transporte rodoviário e por motoristas. Pelo menos três desvios de cargas de resina foram identificados nas investigações. O prejuízo estimado pela empresa chega a R$ 3 milhões. As investigações mostraram que o grupo procurava, em plataforma online, empresas interessadas no transporte de cargas. Ao localizar fretes compatíveis com seus caminhões, a organização criminosa oferecia o serviço. window._r4Ads.call('div-gpt-ad-1618237256620-2'); window._r4Ads.call('div-gpt-ad-1618237256607-4'); Acertado o transporte, o motorista carregava seu veículo e, no meio do caminho, outra pessoa assumia a direção do caminhão. O primeiro motorista, então, registrava o falso roubo numa delegacia. O grupo é suspeito ainda de furtar outros tipos de produto, como alumínio e ferro. Pelo menos 15 falsos registros de roubo de carga estão sendo investigados, informou o MPRJ.