Mundo

Papa Francisco recebe escultura e capacete de Ayrton Senna

Instituto Ayrton Senna | 18/04/19 - 15h22
Papa recebe capacete de Ayrton Senna | IAS / Vatican News - Reprodução

O Papa Francisco recebeu na quarta (17), no Vaticano, uma escultura em bronze do piloto Ayrton Senna, confeccionada pela artista plástica Paula Senna Lalli, sobrinha do piloto. Além da obra “Meu Ayrton”, Bianca Senna, irmã de Paula e diretora do Instituto Ayrton Senna, também presenteou o Papa com um capacete de seu tio.

“Foi um dia muito emocionante. É uma honra poder vir ao Vaticano e encontrar com o Papa na semana da Páscoa para entregar uma obra tão especial da minha irmã Paula. Ele agradeceu e elogiou o busto. O sermão de hoje foi sobre pedir a Deus nas dificuldades e isso me lembrou muito o Ayrton, porque ele fazia sempre isso”, disse Bianca.

Obra foi criada pela artista plástica Paula Senna Lalli, sobrinha do piloto (Foto: Divulgação)

“Nosso muito obrigado também ao Claudio Giovanonni, conhecedor da fé do meu tio como parte fundamental de seus valores e que nos ajudou a viver este momento único”, completou Bianca.

A ação faz parte de mais uma homenagem a Senna em 2019, ano marcado pelos 25 anos de legado do tricampeão mundial de F1. “Meu Ayrton” é uma escultura cujo processo de criação e execução teve início em 2016, quando a mãe do piloto, Neyde Senna, fez a encomenda pessoal à neta, a artista plástica e compositora Paula Senna Lalli.

A obra foi exibida ao público hoje pela primeira vez durante o encontro de Bianca Senna com o Papa e agora pertence ao acervo do Vaticano. “Fiquei muito honrada em ter minha obra sendo entregue ao Papa Francisco”, diz Paula, que acaba de ganhar seu segundo filho, e por isso foi representada por Bianca.

A artista confeccionou a escultura durante a primeira gravidez, usando fotos e memórias como referência. Paula também contou com a ajuda de familiares, que posaram para ajudar a dar vida a aspectos da anatomia de Ayrton que as imagens não captavam.

“Recebi com muito orgulho a missão dada pela minha avó, que quis retratar de forma carinhosa a maneira como ele era lembrado pela família. Aceitei o desafio, mesmo reconhecendo a dificuldade da tarefa: pouquíssimas obras deste tipo eram aprovadas por nossos familiares, em especial por minha avó (dona Neyde), conhecida pelo alto padrão de exigência”, comentou Paula.