Trânsito

Paralisação: transportes complementares não circulam hoje em Alagoas

Redação TNH1 | 29/09/21 - 09h02
Veículos estão já estão estacionados no Terminal Rodoviário de Maceió, no Feitosa | Foto: Cortesia

A manhã desta quarta-feira (29) começou com transtornos para quem depende dos transportes complementares para deslocamento. Conforme previamente anunciado pelo Sindicato dos Transportadores Complementares de Passageiros em Alagoas (Sintrancomp/AL), os transportes não estão circulando hoje em protesto às seguidas altas no valor do diesel. 

Dezenas de carros ficaram estacionados no Terminal Rodoviário de Maceió, no Feitosa. O grupo de motoristas saiu em carreata por volta de 10h30 para passar pelo Tribunal de Justiça, pelo Palácio dos Martírios e encerrarando o movimento em frente à Assembleia Legislativa do Estado, no Centro. 

De acordo com o sindicato, a categoria não consegue mais suportar os aumentos e pede subsídios do Governo do Estado para manter o equilíbrio econômico da atividade. "A pauta da gente é a inviabilidade financeira que chegou ao transporte. Nós estamos há mais de três anos sem reajuste da passagem. Com esses aumentos de Diesel praticamente toda semana, isso está deixando a operação inviável, não estão fechando as contas. Estamos pedindo ao governador que comece a subsidiar o transporte porque senão vamos ter que pegar esse repasse e passar para a passagem", disse o presidente do Sintrancomp/AL, ao TNH1, Maércio Ferreira, na tarde de ontem (28).

"Como outros estados têm feito pelo Brasil, estados e municípios têm subsidiado parte do transporte para que consumidor final não arque com toda conta. Vemos na nossa pauta para que o estado possa tirar o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) do combustível, dos derivados de pneus, peças de manutenção'", acrescentou Ferreira.

Procurada pelo TNH1, a Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de Alagoas (Arsal) informou que ficou sabendo da paralisação pela imprensa e que vai aguardar o sindicato protocolar um documento no órgão para analisar as demandas.