Polícia

Polícia vai ouvir testemunhas sobre mortes por envenenamento em Coité do Nóia

Redação TNH1 | 11/04/22 - 16h02
Ascom PC-AL

O delegado regional de Palmeira dos Índios, Rosivaldo Vilar, vai começar a ouvir nesta semana as testemunhasno caso das mortes por envenenamento de Jilson Alves do Nascimento Silva, de 45 anos, e Josefa Gomes da Silva, de 46 anos, que ocorreram no dia 4 de abril em Coité do Nóia, no interior de Alagoas. 

Segundo o chefe de operações da delegacia, Diogo Martins, a partir desta terça-feira, 12, a Polícia Civil vai organizar os depoimentos, que serão colhidos ainda nesta semana. As autoridades querem saber se as mortes foram causadas por engano, já que os amigos estariam ingerindo bebida alcoólica, como costumavam fazer, e teriam confundido o líquido que estava armazenado em uma garrafa pet semelhante às usadas pela dupla para guardar a cachaça, ou se foram um pacto de morte ou homicídio seguido de suicídio.

É do conhecimento da polícia neste início de investigação que Jilson havia falado recentemente em se matar, o que indica quadro de depressão. A Polícia Civil segue aguardando o laudo pericial para ter mais informações sobre as mortes. O prazo legal para divulgação do laudo é de 30 dias. 

Entenda o caso - Um homem e uma mulher morreram após, supostamente, confundirem uma garrafa de veneno com cachaça no município de Coité do Noia, no interior de Alagoas, na segunda-feira, 4. O caso foi registrado na Rua Manoel Cazuza, no Centro da cidade. As vítimas foram identificadas como Jilson Alves do Nascimento Silva, de 45 anos, e Josefa Gomes da Silva, de 46 anos.

De acordo com informações repassadas à polícia, os dois estavam ingerindo bebida alcoólica, como costumavam fazer, e confundiram o líquido que estava armazenado em uma garrafa pet semelhante às usadas pela dupla para guardar a cachaça.

O homem ainda chegou a ser socorrido por uma ambulância do município, mas não resistiu. Já a mulher foi a óbito ainda no local.