Trânsito
Passagem de ônibus em Maceió passa a custar R$ 3,35 a partir de segunda-feira
Maceió
Covid-19: estado de saúde do padre Manoel Henrique segue estável
Pinheiro: MPF, Uncisal e Sesau reúnem-se para discutir situação de hospital psiquiátrico em área de risco
Para evitar avanço da Covid, Prefeitura de Maceió reduz comércio da orla em 30% a partir desta sexta
Uso do Cartão Bem Legal Escolar será liberado para volta às aulas em Maceió
JHC volta atrás e mantém nome da Praça Dandara dos Palmares
Meio Ambiente
Confira a previsão do tempo para o fim de semana em Alagoas
Saúde
Alagoas tem 113.205 casos da Covid-19 e 2.665 óbitos
Alagoas
Covid-19: 'Saí de um inferno e vim para um paraíso', diz paciente do AM transferida para Alagoas
Acusado de matar a mulher grávida é condenado a 20 anos de reclusão
Mulher não percebe estar grávida, procura HGE por apendicite e bebê prematuro nasce de parto normal
Eleições
Município do interior de Alagoas terá novas eleições para prefeito no dia 11 de abril
Nordeste
Polícia Federal combate crimes previdenciários em Pernambuco
Após ser vacinada contra Covid-19, idosa pede que técnica ‘vacine’ sua boneca
Prefeito, secretária de Saúde e até fotógrafo furam fila da vacinação no interior de Pernambuco e Sergipe
Leão do Parque de Dois Irmãos morre por complicações do câncer
Dos 9 Hospitais Universitários que vão socorrer Manaus, 7 são do Nordeste
Trabalhadores da Ford protestam contra fechamento de fábrica em Camaçari
Polícia
Homem é esfaqueado em Pilar e suspeito é preso por tentativa de homicídio
PM apreende 28kg de maconha e prende dois por tráfico de drogas no Benedito Bentes
Pais de bebê internado por desnutrição são soltos, mas devem cumprir medidas cautelares
Homem é preso com droga e arma utilizada em homicídio no Ouro Preto
Jovem sofre tentativa de homicídio e é baleado dentro da própria casa no Clima Bom
Suspeitos de matar PM alagoano morrem em confronto com a polícia pernambucana
Gente Famosa
Startup aponta 100 influenciadores que serão destaque em 2021
Televisão
Beth Goulart chora com saudade da mãe, Nicette Bruno, um mês após morte: 'é difícil'
Assista: alagoana Rica de Marré e grupo de influenciadores digitais fazem um 'tour' pela casa do BBB21
Netflix confirma segunda temporada de 'Bridgerton' com Anthony como protagonista
Thelma Assis atua no maior pronto-socorro do Amazonas no combate à Covid-19
Empresário é acusado de golpe ao cobrar para indicar participantes para BBB
Um projeto desenvolvido por integrantes do Programa de Pós-graduação em Tecnologia em Saúde da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), voluntários e estudantes de outras instituições de ensino divulga informações sobre a pandemia do novo coronavírus (covid-19) para pessoas com deficiência auditiva. Todo o conteúdo publicado no site Unidos pela Saúde LINK 1 utiliza a linguagem de Libras.
O professor e tradutor intérprete Alexsander Pimentel, mestre em Tecnologia da Saúde, disse que os deficientes auditivos estão com dificuldade de acompanhar o volume de artigos e notícias divulgadas diariamente sobre o assunto.
Foi a partir dessa constatação que o grupo resolveu criar o Unidos pela Saúde e produzir vídeos em Libras, a partir de publicações feitas na página do governo do Paraná, para permitir a acessibilidade dessas pessoas e ainda de outras pessoas que visitarem o site.
A ideia é disponibilizar informações também em texto sobre cuidados de saúde. Os vídeos são gravados em um estúdio improvisado dentro da casa de uma das professoras do projeto.
“Houve uma necessidade entre o grupo durante esse período de isolamento de fazer alguma coisa pela sociedade que pudesse ajudar com a divulgação de informações. Foi aí que falei que podíamos fazer isso com acessibilidade e ofereci a minha mão de obra como tradutor, porque acompanho muitas vezes o surdo excluído pela sociedade pela falta de comunicação. Agora, ele está excluso dentro de casa porque não pode sair, com o isolamento. O noticiário não trazia informações para eles e eu via pelas redes sociais as reclamações deles”, disse à Agência Brasil.
Famílias
Pimentel disse que algumas famílias também não conseguem se comunicar por desconhecer a Libras ou os sinais dos termos técnicos. “A maioria das famílias não têm essa comunicação com eles e não consegue passar o que está acontecendo por causa de alguns sinais que são bem específicos. Eu também observei isso e me disponibilizei para traduzir todas as informações dos profissionais fisioterapeutas, psicólogos, médicos e alunos”, disse.
A equipe multidisciplinar do Unidos pela Saúde conta com 16 pessoas, sendo seis doutorandos e seis mestrandos do programa e uma pós-graduanda em Fisiologia do Exercício, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), duas profissionais voluntárias e um professor do do Programa de Pós-graduação em Tecnologia em Saúde da Pontifícia Universidade Católica do Paraná.
O programador Murilo Rodrigues, bacharel em Sistemas de Informação, mestre na Área de Engenharia Biomédica e doutorando em Tecnologia em Saúde, disse que está satisfeito em poder participar do projeto e poder contribuir com o conhecimento que tem para melhorar a qualidade de vida de outras pessoas.
“É um projeto definitivo que levará à população informação de qualidade sobre todos os assuntos pertinentes à saúde e não somente assuntos sobre a pandemia”, destacou.
A professora tradutora e intérprete de língua portuguesa e espanhola Luana Arrial Bastos, que participa da edição dos vídeos, informou que o material foi preparado em cinco dias no mesmo tempo em que o site era elaborado. “Estamos também publicando no Twitter, no Facebook e no Instagram. Temos todas as redes sociais. São todas do Unidos pela Saúde”, disse.
Luana também faz a edição dos textos em português. Esse conteúdo também é exibido em Libras.
Segundo Alexsander Pimentel, o conteúdo publicado no site Unidos pela Saúde está sendo compartilhado também na página do governo paranaense. Ele informou ainda que o próximo passo é fazer conteúdo também para os deficientes visuais. “Elas já podem ouvir os áudios dos vídeos, mas vamos preparar outros materiais destinados a elas. Tenho alunos surdos que também têm baixa visão e sei da necessidade deles”, disse, acrescentando que pretendem incluir outros assuntos relacionados à saúde além dos relacionados ao coronavírus.
“Iniciamos agora e estamos ampliando. Tudo que estiver disponível no site e em outras mídias vai ter acessibilidade, tanto para surdos como para cegos”, completou Luana.