Por Terra
Todas as capitais do Brasil registraram temperaturas acima dos 30°C durante este mês de fevereiro, com sensações térmicas muito superiores. No Rio de Janeiro, por exemplo, passou 50°C. E todo esse calor, levantou a dúvida: qual é o limite que o corpo humano aguenta?
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"Para compensar o aumento da temperatura o corpo desencadeia mecanismos para resfriamento, que incluem vasodilatação — que pode levar a queda da pressão arterial — e transpiração — que pode levar a desidratação. Além disso ocorre aumento da frequência cardíaca que pode levar a aumento do consumo de oxigênio pelo coração", disse o Dr. Marcelo Franken, cardiologista do Hospital Israelita Albert Einstein ao Terra.
Segundo o especialista, o maior risco é baseado no tempo de exposição ao calor. Por exemplo, se alguém ficar exposto ao sol em uma temperatura de 35 graus por horas, sem hidratação, o risco de insolação é grande.
Apesar do ser humano ser homeotérmico, isto é, sua temperatura permanece constante apesar das variações do ambiente, caso pessoas expostas a temperaturas extremas não sejam tratadas adequadamente, o quadro de exaustão térmica poderá evoluir para insolação, que pode levar a morte. Além disso, desidratação e arritmias também poderão levar a morte.
"A transpiração sem a reposição adequada de líquidos e eletrólitos pode levar a desequilíbrios que podem causar arritmias. Existe também ativação da coagulação, que aumenta o risco de infarto e derrame", alerta o médico.
Como forma de proteção às altas temperaturas deve-se aumentar a ingestão de líquidos, prestar atenção à urina (muito amarelada e em pouca quantidade é preocupante), sempre que possível usar roupas leves e comer alimentos mais leves e menos calóricos.
Também é muito importante procurar proteção do sol, ficar na sombra ou em locais bem arejados.
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