Nordeste

Reginaldo Rossi é declarado como Patrono do Brega pela Alepe

Diário de Pernambuco | 14/10/20 - 18h31
Divulgação

O cantor recifense Reginaldo Rossi, que já carrega o título de Rei do Brega, agora também ficará eternizado na memória dos pernambucanos como Patrono do Brega. Ele ganhou o título da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), através da promulgação da lei nº 17.072/20, originada de um projeto do deputado estadual e primeiro secretário da Alepe, Clodoaldo Magalhães (PSB). A aprovação foi publicada no Diario Oficial de Pernambuco no dia 8 de outubro.

Reginaldo Rossi nasceu no Recife, em 14 de fevereiro de 1943. Antes de iniciar a carreira artística, foi professor de matemática e estudante de engenharia. Foi em 1964 que o recifense se encantou pelo mundo da música. Ele começou cantando rock, com inflûencia de Elvis Presley e Beatles, comandando o grupo de rock The Silver e Jets, integrando-se ao movimento Jovem Guarda.

A primeira gravação de Rossi foi O Pão, nome do seu primeiro disco, lançado em 1965. O sucesso veio com Mon Amour, Meu Bem, Ma Femme, regravada por vários artistas. Nos anos 1970, Reginaldo saiu da cena roqueira jovem e dedicou-se ao repertório popular e reconhecidamente brega, fazendo imenso sucesso no Nordeste.

E foi através desse estilo, o brega romântico, que ele ficou e manteve-se nacionalmente conhecido. Algumas de suas canções mais famosas são A Raposa e As Uvas, Garçom e Leviana. Reginaldo Rossi faleceu em dezembro de 2013, vítima de um câncer de pulmão. O título vem, portanto, como uma forma de reconhecer todo o legado cultural que deixou, sendo um dos grandes precursores do brega, além da sua importância como artista em vida.

ESTÁTUA

Ainda em outubro, foi anunciado que Reginaldo Rossi ganhará uma estátua dentro do Circuito da Poesia, coleção de esculturas feitas em tamanho real e espalhadas pelo Centro da capital para homenagear grandes artistas da literatura e da música. A estátua ficará no Largo de Santa Cruz, na Boa Vista, ambiente com tradição de boêmia, e será feita pelo artista plástico Demétrio Silva. A peça está orçada em R$ 35 mil. 

Após a inauguração, ele se reunirá a Capiba (Rua do Sol), Chico Science (Rua da Moeda), Luiz Gonzaga (Estação Central do Recife), entre outros músicos que compõem o Circuito da Poesia.