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Saiba como funciona o processo de remoção de tatuagem

23/11/15 - 19h10

Técnica de remoção de tatuagem (Crédito: Reprodução)

Técnica de remoção de tatuagem (Crédito: Reprodução)

Assim como a tatuagem é um procedimento comum e que encanta e atrai muitos adeptos, a remoção delas tem se tornado algo cada vez mais frequente, na maioria das vezes motivado pelo arrependimento.  

Com isso, o movimento nos consultórios dos dermatologistas cresceu e, segundo especialistas, além da insatisfação com o desenho, términos de relacionamentos ou desinteresse pela mensagem ou símbolo tatuados seriam os principais motivos.   

 

Hoje, o tratamento com laser é um dos mais utilizado por quem deseja remover a tatuagem. O procedimento é também o que apresenta os melhores resultados quando comparado com outros. 

 

Além do laser, há também a dermoabrasão, que consiste em lixar a pele para remover a tatuagem, ou, ainda, a remoção pode ser realizada através de procedimento cirúrgico, porém este deixa cicatriz.

  

Como funciona a remoção 

 

De acordo com profissionais, há casos em que a remoção de tatuagem a laser não consegue remover por completo o pigmento da pele. Vai depender de uma série de fatores como a cor da tinta e a tecnologia utilizada. 

 

Entretanto, existem aparelhos que conseguem remover as marcas por completo. Os lasers mais indicados são os chamados q-switched. A técnica dispara grande quantidade de energia em pulsos extremamente rápidos (nanosegundos). 

 

Assim, o pigmento é fragmentado em pedacinhos muito menores dentro da pele para depois ser eliminado. Por outro lado, nos casos em que restam resquícios de pigmento na pele, há uma grande melhora na coloração, permitindo fazer uma outra tatuagem no local.

Segundo especialistas, a remoção pode ser dolorosa, em especial se houver muito pigmento injetado na pele naquele local. Porém, nas tatuagens amadoras, que são menos densas e profundas na pele, a dor é menor. 

 

Em compensação, há como amenizar a dor através da aplicação de cremes anestésicos, além de bolsas de gelo antes e durante o tratamento ou, ainda, o uso concomitante de aparelhos que emitem ar gelado na pele, aliviando o desconforto.

 

Com relação ao local, tatuagens feitas nas costas, nos braços ou no pescoço apresentam o mesmo grau de dificuldade para sua retirada. O que muda é a eficácia do resultado e a profundidade na qual ela foi feita. 

 

Os profissionais explicam que as tatuagens feitas em camadas mais profundas da pele demoram mais tempo para serem removidas. Além disso, elas podem não ser apagadas por completo.

 

Já sobre a cor, é o fator que mais influencia na remoção da tatuagem. No entanto, como o laser tem afinidade maior com determinados tipos de pigmentos, facilita a remoção destes. 

 

Seriam eles o preto e alguns tons de marrom, assim como do azul e do verde escuros, e o vermelho. Atualmente há também no mercado alguns equipamentos com ponteiras que possibilitam a remoção de tonalidades claras de verde e azul. Porém, remover o pigmento laranja e o amarelo ainda é um problema.

 

 

A remoção de tatuagens recentes costuma ser mais complicada e demorada. Isso porque com o tempo, o pigmento vai se desprendendo da pele e diminuindo. Assim, a remoção das tatuagens mais antigas respondem mais rápido ao laser do que as novas, havendo a necessidade de mais seções. 

 

Por fim, saiba que a remoção de tatuagem pode ser feita em qualquer tipo de pele. Entretanto, sempre há riscos maiores de alterações de cor nos negros ou em pessoas com a pele mais morenas. Porém, os riscos são baixos e variam de acordo com o laser utilizado. Para tirar dúvidas, converse com o dermatologista antes.