Alagoas

Se números da covid voltarem a subir, teremos que cancelar reabertura, alerta governador

TNH1 | 27/07/20 - 10h41
Foto: Márcio Ferreira / Agência Alagoas

O primeiro fim de semana de reabertura do comércio foi de bares cheios e quebra do protocolo sanitário. O Governador Renan Filho (MDB) reagiu contra o relaxamento das normas na capital e no interior, em texto divulgado em suas redes sociais. 

O TNH1 registrou imagens da movimentação no fim de semana em bares e restaurante da orla. Leia mais

O governador criticou o descumprimento do uso de máscara (obrigatório por decreto), e foi taxativo ao dizer que se os números de casos de covid-19 no estado voltarem a subir, poderá cancelar a reabertura das atividades econômicas. De acordo com o último boletim epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), o estado chegou a 1500 óbitos e 55.376 casos confirmados da covid-19.

Renan Filho fez ainda um apelo, pedindo a colaboração da população e prometeu intensificar a fiscalização.

Confira a postagem na íntegra.

É necessário reiterar o alerta que tenho feito sobre o perigo da Covid-19. A pandemia continua contagiando, provocando internamentos e mortes. Por isso temos que manter os cuidados, sem relaxar. O que está em jogo é a vida de cada alagoana e alagoano! As aglomerações, o desrespeito às normas sanitárias e a recusa em usar a máscara não têm justificativa. Infelizmente temos visto esse relaxamento na capital e no interior de Alagoas.

É preciso que cada família e cada pessoa entenda que ainda não voltamos à normalidade. Se afrouxarmos os cuidados, os números de contaminados e a perda de vidas vão voltar a subir, como está acontecendo em outros estados e em diversos países. A situação em Alagoas continua grave, mesmo com a estabilidade e até a redução dos números. Se eles voltarem a subir, também teremos que cancelar a reabertura das atividades econômicas.

Por isso, insisto no alerta: nada de relaxar. E peço que todos colaborem, em Maceió e nos demais 101 municípios alagoanos, onde a fiscalização deve ser intensificada com ações efetivas.

Estamos melhorando, mas ainda não conseguimos vencer este mal. Há muita luta e trabalho pela frente, e isso é responsabilidade coletiva – do governo, dos gestores municipais e da população. Todo cuidado é pouco. Conto com a compreensão e com a consciência de todos.