Alagoas

Servidores públicos de Alagoas terão acréscimo no salário a partir de maio

Ana Carla Vieira | 20/04/21 - 12h02
Secom Alagoas

O governador de Alagoas, Renan Filho (MDB), anunciou na manhã desta terça-feira (20), que será feita a partir do mês de maio a reposição salarial da inflação a todos os servidores públicos. Isso significa que os servidores terão um acréscimo de 4,75% nos vencimentos.

"Muitos estados estão com dificuldades em pagar o salário em dia e nós, aqui em Alagoas, estamos fazendo um esforço para repor a inflação. Isso vai garantir ao servidor alagoano um alento e mais renda disponível e vai ajudar a economia do estado a se recuperar", disse Renan Filho. 

De acordo com a Lei Complementar nº 173, de 27 de maio de 2020, foi vetado em todoo Brasil qualquer tipo de reajuste para servidores até 2021. Mas, ficou permitido o reajuste conforme a perda inflacionária do ano anterior.

Além disso, a partir do dia 30 de abril, todas as categorias receberão o salário dentro do mês trabalhado, incluindo as que ainda estavam como segunda faixa, como os auditores fiscais, procuradores de estado e oficiais da PM e do Corpo de Bombeiros.

"Estamos colocando os salários em dia, garantindo a reposição inflacionária e fazendo concursos públicos para áreas fundamentais. Associado também aos programas sociais que incluem os mais pobres no mercado de consumo", afirmou o governador. 

De acordo com Renan Filho , o pagamento da folha dentro do mês trabalhado vai injetar mais de R$ 200 mihlões de reais na economia do estado

Vacinação em Alagoas 

Ainda durante o anúncio das medidas econômicas, o governador comentou sobre a espera para que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprove o uso da vacina Sputnik V no Brasil. "Pessoalmente, acho um absurdo a demora da Anvisa a autorizar o uso da Sputinik. Estudos recentes mostram que ela tem eficácia maior que a Coronavac e a Astrazeneca, e a gente está demorando a receber essa autorização", comentou. 

"O estado do Ceará conseguiu uma decisão na Justiça que se até o final do mês de abril a Anvisa não se posicionar, os estados poderão comprar as vacinas", revelou o chefe do executivo.