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O Nubank anuncia na manhã desta sexta-feira, 11, a aquisição da corretora Easynvest. O negócio, fechado na noite de quinta, representa a entrada do maior banco digital do país no aquecido mercado de investimentos já em posição de destaque, uma vez que a “Easy” é a maior corretora digital independente do mercado, com 1,5 milhão de clientes e mais de 20 bilhões de reais sob custódia. Os valores da transação não serão divulgados.
O negócio será realizado por meio de pagamento em dinheiro e, em sua maior parte, trocas de ações. Os acionistas da Easynvest vão receber ações do Nubank, a começar pela Advent, empresa americana de private equity que detém a maior participação da corretora, com 60% do capital. Profissionais de gerência também vão ganhar ações, com o objetivo de alinhar interesses para que a integração seja bem-sucedida e para a operação futura.
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“Estamos muito contentes com a aquisição. Estudamos o setor de investimentos com muito cuidado já há algum tempo e entendemos que ele é estratégico por várias razões”, afirmou David Vélez, fundador e CEO do Nubank, à Exame.
“Uma vez que o Nubank comece a oferecer produtos de investimentos para os nossos 30 milhões de clientes, há um potencial enorme para conquistarmos uma posição ainda mais forte nesse mercado”, afirmou o empreendedor colombiano.
Será um salto estratégico para o banco digital fundado em 2013 por Vélez, a brasileira Cristina Junqueira (colunista da Exame) e o americano Edward Wible e que nasceu com um único produto, um cartão de crédito sem anuidade — atualmente utilizado por 15 milhões de pessoas. A conta digital, por sua vez, tem 26 milhões de usuários.
A aquisição da Easynvest vai permitir que o banco possa ampliar as receitas com a oferta de produtos, como fundos de investimento (são cerca de 450), além de aumentar a recorrência de uso dos serviços financeiros. E vai colocá-lo em condições de se beneficiar do forte crescimento do mercado de investimentos no ambiente de juros mais baixos.
Para a Easynvest, o negócio vai potencializar ainda mais o crescimento, ainda que ela provavelmente seja incorporada no futuro. Neste ano, a corretora se valeu do ambiente de juros baixos para acelerar a expansão; e contratou o banco americano JPMorgan em junho para buscar um sócio que pudesse ajudá-la com esse objetivo.
“Esse acordo é um reconhecimento da trajetória de sucesso da Easynvest em democratizar o acesso a investimentos. Com o Nubank, a empresa se torna mais competitiva, alcança um novo patamar de crescimento e amplia a oferta de serviços para ainda mais pessoas no Brasil e América Latina”, disse Fernando Miranda, CEO da Easynvest.
É um movimento que outros players do mercado também adotaram. Em junho, a corretora modalmais acertou acordo com o banco Credit Suisse para venda de até 35% do seu capital; no mês seguinte, foi a vez de a fintech Neon Pagamentos adquirir a corretora Magliano Invest. Como pano de fundo dos negócios, o objetivo de ampliar a oferta de serviços.
Integração sem pressa
As duas operações vão continuar a operar de forma independente até que a aquisição receba a aprovação do Banco Central e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Uma vez que isso aconteça, será realizada uma integração gradual, em que clientes do Nubank passarão a ter acesso a produtos selecionados da Easynvest.
“Não vemos necessidade de fazer uma integração acelerada”, afirmou Vélez. “O cliente não precisa de acesso a tantos produtos e à plataforma completa que a Easy tem. Provavelmente, vamos aumentar a oferta aos poucos”, completou Vélez.
“Muitos de nossos clientes estão com produtos, fora do Nubank, que não fazem sentido. Poupança, fundos de renda fixa. Com a oferta de poucos produtos já será possível melhorar as decisões de investimentos que eles tomam”, disse.
Fernando Miranda (à esq.), CEO da Easynvest; David Vélez, fundador e CEO do Nubank, e Cristina Junqueira, cofundadora do Nubank (Nubank/Divulgação)
Um pilar importante nessa integração gradual será a educação financeira, algo que o Nubank já oferece por meio de seu site, mas que será reforçado com a aquisição da Easynvest, que tem um canal próprio e programas diários com Samy Dana e Dony De Nuccio.
O objetivo será replicar no segmento de investimentos a mesma estratégia de “democratizar o acesso” de serviços financeiros por meio de custos mais baixos, a exemplo do que foi feito com o cartão de crédito roxo.
As negociações entre as duas instituições se estenderam ao longo dos últimos meses. “Há muitas similaridades entre o Nubank e a Easynvest, as culturas são parecidas e houve um match. É um parceiro complementar que vai acelerar a nossa entrada em investimentos”, disse o CEO do Nubank, que definiu a transação como uma exceção.
Foi uma referência às duas primeiras aquisições da história do Nubank, ambas em 2020: em janeiro, a Plataformatec, consultoria especializada em método ágil e em desenvolvimento e gerenciamento de produtos digitais. A segunda, em junho, foi a compra da consultoria americana Cognitect, especializada em desenvolvimento de software.
Nos dois casos, foram aquisições que tiveram como objetivo trazer conhecimento em tecnologia e também talentos nessa disputada área.
“Nosso viés continua a ser construir (o desenvolvimento) dentro de casa”, afirmou, para em seguida completar: “Continuamos olhando boas oportunidades que façam sentido”.