Futebol Nacional

Tite diz que Lodi perdeu chance de ser convocado por não estar vacinado

Placar | 13/01/22 - 15h14
Lucas Figueiredo / CBF

O técnico Tite fez a primeira convocação da seleção brasileira em 2022 nesta quinta-feira, 13, para os jogos contra o Equador, dia 27 de janeiro, em Quito, e diante do Paraguai, no Mineirão, em Belo Horizonte, em 1º de fevereiro. Na lateral-esquerda, ele optou por Alex Sandro, da Juventus, e Alex Telles, do Manchester United. Questionado sobre a ausência de Renan Lodi, do Atlético de Madri, o técnico disse que o motivo foi o fato de o jogador não estar imunizado contra a Covid-19.

“O que posso antecipar é que o Renan Lodi não pôde ser convocado pela não-vacinação, ele teve alijada essa possibilidade, perdeu a oportunidade de concorrer”, citando que a decisão também passou pelo departamento médico. Usando um pin do Zé Gotinha, personagem símbolo da vacinação no país, Tite deixou clara a sua posição sobre o tema. 

“Eu particularmente entendo que a vacinação é uma responsabilidade social, ele é minha e de outras pessoas. Eu e minha família queríamos ter a oportunidade de poder proteger a todos, nossos netos. Segundo, há um aspecto de respeitar as autoridades sanitárias”, afirmou o treinador, que ainda citou o episódio que culminou no adiamento do jogo contra a Argentina, em São Paulo, quando membros da Anvisa entraram em campo para retirar atletas argentinos que não haviam cumprido quarentena obrigatória. “Nós respeitamos as leis dos países, diferentemente do que a Argentina fez aqui.”

O coordenador se seleções Juninho Paulista informou que Lodi tomou apenas a primeira dose e que, por isso, não poderia participar das Eliminatórias. “O Renan Lodi não poderia entrar no Equador e aqui no Brasil também há restrições. Ele teve a primeira dose agora dia 10 e não estaria apto, dentro das regras sanitárias do país.”

Por fim, o auxiliar César Sampaio, que no início da coletiva já havia exaltado a eficácia da vacina, disse que a comissão não obriga ninguém a tomar vacina.  “Não obrigamos. Nos respeitamos e temos a nossa opinião, mas não obrigamos ninguém a se vacinar. “

Guilherme Arana, do Atlético Mineiro, por sua vez, foi prejudicado pelo fato de estar voltando de férias. “O Arana poderia estar, mas não teve ainda trabalhos mais específicos de treinamento.”