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Ao combinar diferentes linhagens de células tumorais geneticamente modificadas, cientistas de Campinas (SP) conseguiram resultados promissores no tratamento de tumores em camundongos. O objetivo da pesquisa é desenvolver uma vacina capaz de estimular o sistema imune a combater o câncer.
O trabalho vem sendo conduzido no Laboratório Nacional de Biociências (LNBio), do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), e tem apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). Faz parte do doutorado de Andrea Johanna Manrique Rincón, sob a coordenação de Marcio Chaim Bajgelman.
“Testamos várias combinações de linhagens tumorais geneticamente modificadas e algumas foram capazes de impedir totalmente o tumor de crescer. Os resultados sugerem que a resposta antitumoral induzida pelo tratamento é duradoura, o que seria interessante na prevenção de recidivas”, disse Bajgelman à Agência Fapesp.
Como explicou o pesquisador, o desenvolvimento de uma vacina contra o câncer é um objetivo buscado por diversos grupos no mundo.
O modelo mais bem estabelecido é a GVAX, vacina composta de células tumorais do próprio paciente. Elas são geneticamente modificadas e irradiadas para evitar que se proliferem descontroladamente no organismo, e passam a secretar uma substância chamada citocina GM-CSF. Essa citocina estimula a proliferação e a maturação de células de defesa.
No Brasil, a pesquisa desenvolveu outras duas linhagens de melanoma (câncer de pele) capazes de secretar substâncias como a citocina GM-CSF, que estimulam a defesa do organismo.
“Quando irradiamos as células tumorais modificadas elas perdem a capacidade de gerar tumor, mas ainda servem para estimular o sistema imune”, explicou.
Primeiros testes
Diferentes combinações das três linhagens tumorais modificadas foram testadas no LNBio, em experimentos com camundongos. Tumores foram induzidos por meio de injeções.
“Cerca de dois dias depois, iniciamos o tratamento com as vacinas. Foram três doses, com intervalos de dois dias cada”, contou o pesquisador.
“Todas as linhagens conseguiram reduzir o crescimento do tumor. Em um segundo ensaio, testamos combinações de duas linhagens e o tumor cresceu bem menos do que com a monoterapia. Em alguns casos, o tumor foi totalmente suprimido”, contou Bajgelman.
Já a combinação das três linhagens modificadas combinadas em um único tratamento apresentou bom resultado em ensaios in vitro, mas não teve o desempenho esperado nos testes com animais.
Em outro experimento, os animais que já haviam sido tratados foram novamente “desafiados” – 30 dias depois – com uma nova injeção de células tumorais não modificadas, ou seja, com potencial de formar tumores.
“Os animais que não desenvolveram tumor no primeiro protocolo também não desenvolveram nesse segundo desafio. Parece que o organismo criou uma memória imunológica. Os roedores foram acompanhados por mais de um ano e não manifestaram a doença”, disse Bajgelman.
Na avaliação do cientista, esse tipo de estratégia poderia ser usado em sinergia com outros tratamentos, como a remoção cirúrgica do tumor e a quimioterapia.