Esta sexta-feira, 14 de fevereiro, começou com a triste notícia do falecimento de Cacá Diégues, cineasta alaagoano que se tornou referência da cultura brasileira.
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O maceioense Carlos José Fontes Diegues, seu nome de batismo, se transferiu para o Rio de Janeiro ainda na infância, e lá se firmou como dos nomes mais importantes do cinema brasileiro, junto, dentre outros, a Glauber Rocha, Nelson Pereira dos Santos e Leon Hirszman.
Entretanto, nunca se desvinculou completamente da sua terra natal, pois vinha sempre a Alagoas, de férias ou a trabalho, rever familiarees e amigos.
Seus longas-metragens de maior sucesso são “Xica da Silva” (1976), “Bye Bye Brasil” (1980), “Tieta do Agreste” (1995) e “Deus é Brasileiro” (2003).
“Deus Ainda é Brasileiro”, seu último filme, com estreia prevista para outubro deste ano, foi totalmente produzido e gravado em Alagoas e teve apoio do Governo do Estado, através da Secretaria de Estado da Cultura e Economia Criativa (Secult).
Mellina Freitas, titular da Secult, lamentou:
“É um dia muito triste para o cinema brasileiro e, especialmente, para nós, alagoanos. Cacá Diegues foi um verdadeiro gênio, um mestre que soube contar as histórias do Brasil e de Alagoas com sensibilidade e paixão. Seu talento nos encheu de orgulho e levou nossa cultura para o mundo. Perdemos um grande artista, mas seu legado seguirá vivo em cada cena, em cada filme, em cada história que ele nos deixou”.
O governador Paulo Dantas (MDB) registrou em suas redes sociais:
“O cinema mundial está de luto. Perdemos o genial Cacá Diegues. Cineasta alagoano e Imortal na Academia Brasileira de Letras, ele traduziu o brasileiro com sensibilidade em suas obras. Que seu legado continue iluminando a sétima arte. Descanse em paz, Cacá”.
A Prefeitura de Maceió emitiu uma nota de pesar:
“Cacá Diegues foi um dos grandes expoentes do Cinema Novo, dirigindo diversos clássicos. Sua trajetória brilhou dentro e fora do país, consolidando sua marca na história do cinema nacional e influenciando gerações de cineastas”.
Cacá Diegues era integrante da Academia Brasileira de Letras e faria 85 anos em 19 de maio próximo.
Por tudo o que representa para a nossa cultura, já está fazendo muita falta, embora sua obra continue eternamente...
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