A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes em Alagoas (Abrasel AL) segue aguardando uma liberação, por parte do Governo do Estado, para o retorno das apresentações de música ao vivo nos bares e restaurantes de Maceió nesta fase amarela. Este será o primeiro fim de semana da nova etapa de flexibilização em Maceió e região metropolitana.
De acordo com a Abrasel, foi solicitada ao Governo a reconsideração para a permissão de música ao vivo, de maneira acústica e responsável, exigindo que os clientes mantenham-se sentados durante a permanência nos estabelecimentos, uma vez que a categoria dos músicos, também fortemente afetada pela pandemia, precisa iniciar sua retomada de forma segura e gradual.
Alguns músicos chegaram a comemorar o que teria sido um acordo entre o secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo de Alagoas, Rafael Brito, e o presidente da Abrasel, Thiago Falcão. Mas a Sedetur disse, em nota, na noite desta sexta-feira (24), que não houve flexibilizações ou alterações nas regras e exigências do Protocolo Sanitário e Distanciamento Social Controlado elaborado pelo Governo do Estado.
"Permanece impedido o funcionamento de casas de shows e eventos; venda de ingressos e qualquer manifestação que provoque aglomerações", diz a nota enviada pela assessoria de imprensa da Sedetur.
Com relação ao retorno de música ao vivo em bares e restaurantes, que tiveram seu funcionamento permitido em Maceió no último dia 20/07, a Sedetur afirmou que segue em diálogo com a Abrasel a fim de estabelecer condições que assegurem o cumprimento das regras de distanciamento entre mesas; lotação de 50% da capacidade e proibição de clientes em pé nos estabelecimentos.
"A Sedetur reitera, ainda, que compreende a extrema importância e contribuição da classe artística em Alagoas, e busca junto aos demais parceiros soluções que priorizem a segurança sanitária e a saúde de todos", complementa a nota.
A Abrasel disse que segue certa que seguirá trabalhando junto às autoridades governamentais e sociedade em geral, para superar todas as dificuldades impostas pelo momento, permanecendo incansável e confiantes na implantação do “novo normal”. "A entidade acredita e pede que os estabelecimentos que não estiverem cumprindo as normas sejam punidos e respondam individualmente por suas condutas errôneas", traz a nota da Associação.
