Saúde

AL tem 34 casos suspeitos de Monkeypox sob investigação; 16 deles em Maceió

TNH1 | 15/08/22 - 18h18

Alagoas já notificou 41 casos suspeitos de Monkeypox, doença conhecida no Brasil como "varíola dos macacos". De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesau), em boletim divulgado no final da tarde desta segunda-feira, 15, 34 casos ainda estão sob investigação e sete já foram descartados.

Um jovem de 22 anos, natural do Espírito Santo, foi testado quando se encontrava em viagem a Alagoas e apresentou resultado positivo para a doença, conforme resultado apresentado pela Fiocruz, o que caracteriza, segundo a Sesau, um caso importado. Desde o dia 8 de agosto, o paciente retornou para o estado de origem e, à época, o caso foi comunicado às autoridades sanitárias do Espírito Santo.

Dos 34 pacientes que estão à espera do resultado de exame laboratorial, 16 deles são da capital Maceió. Ainda segundo o boletim, três pessoas são de Inhapi e duas são de Arapiraca e Batalha. As cidades de Branquinha, Chã Preta, Coruripe, Murici, Ouro Branco, Olho D'Água do Casado, Pariconha, Penedo, Piaçabuçu, Rio Largo e Santana do Ipanema apresentam um caso suspeito, ainda em investigação.

Já em relação aos casos descartados, dois foram em Maceió e outros dois em Rio Largo. Barra de São Miguel, Flexeiras e Messias tiveram um paciente com suspeita da doença, mas o resultado do exame deu negativo para o Monkeypox.

A Sesau informou ainda que os casos classificados como suspeitos permanecem sob monitoramento das Vigilâncias Epidemiológicas dos municípios de origem. Conforme informações atualizadas pelas Secretarias Municipais de Saúde (SMSs), eles estão em isolamento domiciliar, sem evolução negativa do estado de saúde e, após cumprirem o período de isolamento preconizado, serão liberados.

A Sesau aguarda os resultados dos exames de diagnóstico para divulgação, uma vez que são processados pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro. Para isso, o material biológico é coletado pelo Laboratório Central de Alagoas (Lacen/AL) e encaminhado para a capital carioca, por meio de uma transportadora contratada pelo Ministério da Saúde (MS).