Saúde

AL tem 93 pessoas com suspeita de monkeypox à espera do resultado do exame laboratorial

TNH1 | 26/08/22 - 17h20
Pixabay

Mais 12 casos suspeitos de monkeypox, a varíola dos macacos, foram contabilizados pela Secretaria de Estado de Saúde (Sesau) e, com isso, Alagoas chegou ao total de 134 pessoas que apresentaram sintomas da doença até o dia 26 de agosto. O boletim, divulgado na tarde desta sexta-feira, mostra que 93 casos seguem em investigação, 39 foram descartados e 2 confirmados.

"Até o dia 26/08, foram notificados 134 casos suspeitos de Monkeypox, dos quais, 02 (1,5%) casos foram confirmados, 39 (29,1%) foram descartados e 93 (69,4%) encontram-se em investigação. Além disso, verifica-se que o município de Maceió é o que possui o maior quantitativo de casos (64; 47,8%) seguido de Arapiraca (16; 11,9%) e Rio Largo (7; 5,2%)", publicou a Sesau.

Veja a tabela:

O número de municípios alagoanos que apresentaram notificações de casos aumentou com o novo boletim, 34 ao todo. Ibateguara foi a última cidade a ter um morador com suspeita da doença. Ele ainda aguarda o resultado do exame laboratorial.

Até agora, foram 58 pessoas do sexo feminino e 76 do sexo masculino. A faixa etária com maior número de notificação entre os casos notificados é a de 20 - 29 anos, com 32 casos, seguida de 5 - 9 anos com 19 casos.

Casos confirmados - No dia 16 de agosto, após exames laboratoriais, o primeiro caso de Monkeypox de um morador de Alagoas foi confirmado pela Fiocruz. Um homem, de 24 anos, residente em Murici, com histórico de viagem para a Bahia, foi diagnosticado com a varíola dos macacos. Ele não precisou ser hospitalizado e, no dia da divulgação do resultado, 17, o homem já estava recuperado, após cumprir o isolamento domiciliar. Já no dia 24 de agosto, a Sesau confirmou que um paciente de 35 anos, de Maceió, também foi diagnosticado com a doença.

Um jovem de 22 anos, natural do Espírito Santo, foi testado quando se encontrava em viagem a Alagoas e apresentou resultado positivo para a doença, conforme resultado apresentado pela Fiocruz, o que caracteriza, segundo a Sesau, um caso importado. Desde o dia 8 de agosto, o paciente retornou para o estado de origem e, à época, o caso foi comunicado às autoridades sanitárias do Espírito Santo.

Casos em investigação - A Sesau informou ainda que os casos classificados como suspeitos permanecem sob monitoramento das Vigilâncias Epidemiológicas dos municípios de origem. Conforme informações atualizadas pelas Secretarias Municipais de Saúde (SMSs), eles estão em isolamento domiciliar, sem evolução negativa do estado de saúde e, após cumprirem o período de isolamento preconizado, serão liberados.

A secretaria aguarda os resultados dos exames de diagnóstico para divulgação, uma vez que são processados pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro. Para isso, o material biológico é coletado pelo Laboratório Central de Alagoas (Lacen/AL) e encaminhado para a capital carioca, por meio de uma transportadora contratada pelo Ministério da Saúde (MS).