Interior

Batalha: cerca de 9 câmeras "viram" assassinato de vereador mas podem não ter registrado nada

16/12/17 - 19h15

Bruno Protásio (de Batalha) e Gilson Monteiro

Enquanto familiares e amigos velam o corpo do vereador Tony Carlos de Medeiros, o Tony Pretinho, 34 anos, morto nessa sexta-feira, 15, em Batalha, a Comissão de delegados instituída para investigar o homicídio continuou a apuração para esclarecer o caso.

Os delegados ouviram algumas testemunhas, mas não revelaram detalhes dos depoimentos.

Um elemento importante no esclarecimento do crime pode não ajudar muito. Várias câmeras de segurança espalhadas pela rua onde morava, e foi assassinado o vereador, podem não conter imagens que registrariam o crime. Os delegados confirmaram que vários equipamentos estavam desligados. Porém, câmeras de residências no final da rua, que ainda vão ser checadas pela polícia, podem conter alguma imagem. 

O repórter Bruno Protásio contou pelo menos nove câmeras apenas no quarteirão onde morava o vereador, mas segundo o delegado Fábio Costa, familiares teriam falado que as câmeras não estariam funcionando. 

"Mesmo assim os delegados bateram de porta em porta para conferir se conseguiam alguma imagem que ajudasse no esclarecimento do crime", contou o repórter.

VINTE TIROS

Até o momento, o que foi apurado pela polícia e repassado à imprensa, é que Tony Pretinho estaria conversando com dois amigos quando foi assassinado com 20 tiros, sendo vários dele nas costas e também na cabeça. Mesmo depois de a vítima morta, os homens continuaram atirando. 

O corpo do vereador será sepultado no cemitério da cidade neste domingo, às 8h.