A casa de três pavimentos usada como fábrica de materiais sanitários que pegou fogo no último dia 16 precisará ser demolida, de acordo com a recomendação da Coordenadoria Especial Municipal de Proteção e Defesa Civil (Compdec), em função do alto risco de desabamento. A informação foi confirmada aà reportagem do TNH1 nesta quarta-feira (22), depois da casa apresentar novos focos de incêndio.
Outros imóveis do entorno têm recomendação de isolamento total e parcial, devido à proximidade.
O Corpo de Bombeiros informou que a fábrica funcionava no térreo e os andares superiores eram usados como residência. Desde o dia do início das chamas, os militares realizaram rescaldos diários sem poder entrar na casa, temendo o desmoronamento da estrutura. A principal preocupação agora é impedir que as casas vizinhas sejam danificadas, já que houve colapso estrutural em parte da edificação e na parede da residência lateral, que é geminada.
A fábrica não possuía laudo de vistorias, projeto de segurança contra incêndio e pânico, funcionava em uma área residencial e não possuía nenhum preventivo. A perícia do CBM compareceu ao endereço, porém risco de desabamento impediu que ela fosse realizada. “Verificamos que pilares e barras já tinham sido comprometidos, que a laje entre o térreo e o primeiro piso cedeu, e que houve perda significativa da resistência da edificação. Por esse motivo, o risco de desabamento é grande e pode afetar as casas ao redor”, explicou o engenheiro Vitor Azevedo, da Defesa Civil de Maceió.
Moradores do Inocoop reclamam da fumaça que sai da casa. Uma viatura dos bombeiros se deslocou até o endereço hoje e fez novo rescaldo. A recomendação é que os imóveis sejam bem arejados, para dispersar a fuligem.
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| Bombeiros trabalham há uma semana em casa incendiada / Ascom CBM-AL |
