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Com uma corrida embaralhada pelos candidatos ao comando da Procuradoria-Geral da República, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) decidiu adiar o anúncio para as próximas semanas.
A informação foi confirmada à reportagem pelo ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Jorge Oliveira.
"Ele deixará para a semana que vem. Ele ontem [terça-feira, dia 13] falou que esperaria até a semana que vem ou talvez a seguinte", afirmou Oliveira.
Oliveira é um dos principais conselheiros de Bolsonaro para assuntos jurídicos. Ele tem acompanhado as agendas presidenciais com os candidatos ao cargo de procurador-geral da República. A indicação de Bolsonaro precisa ser aprovada depois pelo Senado.
Bolsonaro havia prometido o anúncio para esta semana. Mas em evento nesta quarta-feira (14) em Parnaíba, no Piauí, afirmou que está tendo dificuldades em definir o nome do novo PGR.
"Tenho tempo ainda. Está difícil a escolha, tem muitos bons nomes. Tenho certeza que o escolhido, além de ser aprovado pelo Senado, todos se orgulharão dele", afirmou.
A declaração de Bolsonaro acontece um dia depois de ele ter feito um gesto ao subprocurador-geral da República José Bonifácio de Andrada, com quem se reuniu no Palácio do Planalto.
Na terça (13), o presidente deu indicações a Andrada que, hoje, seu nome desponta como um dos favoritos para suceder Raquel Dodge, cujo mandato termina em setembro.
"Eu quero uma pessoa que esteja alinhada a e afinada com o futuro do Brasil. Que não seja xiita na questão ambiental, na questão de minorias, na questão indígena, dentre outros. Queremos um PGR que esteja preocupado em destravar a economia", disse Bolsonaro em Parnaíba.
Para que o cargo de PGR não seja ocupado por um interino, é necessário que o nome escolhido seja sabatinado e aprovado pelo Senado antes de 17 de setembro, quando Dodge deixa o posto.
"O objetivo é ter maior convicção na decisão que ele tomara. E também respeitar o mandato vigente", afirmou Oliveira sobre o prazo de escolha.
O ministro disse que, embora haja um universo grande de candidatos, o presidente já tem seus preferidos a partir das conversas que teve recentemente.
Na semana passada, o presidente recebeu os subprocuradores-gerais Marcelo Rabello e Paulo Gonet e o procurador regional Lauro Cardoso.
Ele teve audiências privadas com os subprocuradores-gerais Mário Bonsaglia, José Bonifácio Andrada e Antonio Carlos Soares na terça. Bonsaglia, primeiro colocado na lista da ANPR (Associação Nacional dos Procuradores da República), foi o único nome da lista tríplice a ter encontro com Bolsonaro.
Já Andrada, católico e de perfil conservador, é integrante da Opus Dei. Durante a campanha pela lista tríplice, ele declarou, por exemplo, ser contra o aborto.
Para além da agenda de costumes em sintonia com a de Bolsonaro, o subprocurador também tem bom relacionamento com as Forças Armadas. Ele estudou na Escola Preparatória de Cadetes do Ar, em Barbacena (MG), e até hoje se encontra com os colegas que seguiram carreira na Força Aérea Brasileira.
Andrada foi vice-procurador-geral de Rodrigo Janot de 2016 a 2017. À época, sua indicação foi vista como uma sinalização do então procurador-geral à ala mais conservadora do MPF (Ministério Público Federal).
De acordo com relatos feitos à reportagem, Andrada teria dito ao presidente que só poderia aceitar um eventual convite formal depois de consultar seus colegas do Ministério Público Federal. A expectativa era a de que ele se reunisse com os pares ainda nesta quarta-feira.
O subprocurador foi um dos dez candidatos à lista tríplice da PGR. Com 154 votos, acabou na sétima posição. Desde que saiu o resultado, em 18 de junho, Andrada submergiu -cumprindo um acordo informal feito entre os postulantes.
A ordem era a de que, definida a lista tríplice, os demais nomes tirariam o time de campo e não trabalhariam por fora para conquistar Bolsonaro -embora o presidente não seja obrigado a respeitar o resultado da lista.
Mário Bonsaglia, Luiza Frischeisen e Blal Dalloul foram os três mais votados na eleição que é organizada desde 2001 pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR).
Auxiliares do presidente no Planalto apontam como empecilho a ligação de Andrada com o PSDB. Ele foi advogado-geral da União durante o último ano de governo de Fernando Henrique Cardoso, em 2002, e advogado-geral de Minas Gerais de 2003 a 2010, quando o deputado Aécio Neves (PSDB-MG) era governador do estado.
Descendente do patriarca da independência, José Bonifácio de Andrada e Silva, é filho do ex-deputado Bonifácio de Andrada (PSDB-MG) –que, no ano passado, aos 88 anos, decidiu não disputar a reeleição após 15 mandatos legislativos.