Polícia

Homem morto enquanto dirigia era suspeito na morte de cantor sertanejo

Erik Maia | 01/11/18 - 10h11
Cortesia ao TNH1 / Mailson Franklin

A Delegacia de Homicídios da Capital e o Instituto Médico Legal (IML) confirmaram, na manhã desta quinta-feira (1) ao TNH1, que o homem que foi assassinado na manhã de ontem enquanto dirigia, no Conjunto Jardim Royal, na Cidade Universitária, é o suspeito de participar da morte do morte do cantor sertanejo Mário Rodrigo Santos Sobral, de 35 anos, conhecido como Rodrigo Souza, em junho do ano passado.

David Mesquita era reeducando do regime semiaberto e usava uma tornozeleira eletrônica no momento em que foi morto. Ele chegou a ser preso por suspeita de participação na morte de Rodrigo Souza, mas foi liberado após o tempo da prisão temporária expirar.

O delegado explicou ainda que a motivação de David para assassinar Rodrigo teriam sido conflitos pessoais ocorridos na época em que foram vizinhos.

Inicialmente, a polícia havia afirmado que o autor do crime contra o cantor tinha sido assassinado no bairro da Cambona, mas em seguida, corrigiu a informação. O homem assassinado no bairro na Avenida Francisco Menezes, na Cambona, ainda não foi identificado no IML. “Confundi os bairros. Houve um homicídio no [bairro do] Cambona também, mas com outra vitima”, esclareceu o delegado Eduardo Mero, coordenador da Delegacia de Homicídios.

A morte do cantor

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Cantor foi morto com três tiros na cabeça em Junho de 2017. Foto: Divulgação

O cantor Rodrigo Souza foi atingido com três tiros na cabeça e morreu, dentro do veículo em que estava com a esposa, na noite do dia 24 de junho do ano passado no bairro do Clima Bom. A mulher dele, identificada como Thayse Alves da Silva, de 27 anos, foi ferida na coluna.

Rodrigo já tinha 19 anos de carreira, parte dela em bandas como Forrozão Estrelar, Chulé de Cobra, Mel com Açaí e estava em carreira solo.

Na época do crime o delegado Eduardo Mero, que foi responsável pelas investigações, confirmou ao TNH1 que familiares repassaram informações sobre uma dívida que uma pessoa teria com o cantor, mas descartou que ele fosse um agiota.