Saúde

Monkeypox: AL registra 22 novos casos suspeitos e 115 pessoas aguardam resultado de exame

TNH1 | 29/08/22 - 18h30

Após o fim de semana, os números de casos suspeitos de varíola dos macacos voltaram a subir em Alagoas. O estado já notificou até o momento 156 casos da doença, sendo que 115 pessoas ainda aguardam o resultado do exame laboratorial para saber se estão ou não infectados. Foram 22 novos casos suspeitos contabilizados nas últimas 72 horas.

Os dados da Secretaria de Estado de Saúde (Sesau) sobre os casos confirmados e sobre os casos descartados mostraram que não houve alteração em relação ao último boletim divulgado, na sexta-feira passada. Alagoas continua com dois testes positivos e 39 negativos para o monkeypox.

"Até o dia 29/08, foram notificados 156 casos suspeitos de Monkeypox, dos quais, 02 (1,3%) casos foram confirmados, 39 (25%) foram descartados e 115 (73,7%) encontram-se em investigação. Além disso, verifica-se que o município de Maceió é o que possui o maior quantitativo de casos (79; 51%) seguido de Arapiraca (16; 10,3%) e Rio Largo (8; 5,2%)", publicou a Sesau.

"No que se refere à distribuição de casos por sexo, têm-se que 72(46,2%) são do sexo feminino, 84 (53,8%) do sexo masculino. A faixa etária com maior número de notificação entre os casos notificados é a de 20 - 29 anos, com 38 casos (24,4%), seguida de 5 - 9 anos com 20 casos (12,8 %)", continua o comunicado do órgão.

Veja a tabela:

Casos confirmados - No dia 16 de agosto, após exames laboratoriais, o primeiro caso de Monkeypox de um morador de Alagoas foi confirmado pela Fiocruz. Um homem, de 24 anos, residente em Murici, com histórico de viagem para a Bahia, foi diagnosticado com a varíola dos macacos. Ele não precisou ser hospitalizado e, no dia da divulgação do resultado, 17, o homem já estava recuperado, após cumprir o isolamento domiciliar. Já no dia 24 de agosto, a Sesau confirmou que um paciente de 35 anos, de Maceió, também foi diagnosticado com a doença.

Um jovem de 22 anos, natural do Espírito Santo, foi testado quando se encontrava em viagem a Alagoas e apresentou resultado positivo para a doença, conforme resultado apresentado pela Fiocruz, o que caracteriza, segundo a Sesau, um caso importado. Desde o dia 8 de agosto, o paciente retornou para o estado de origem e, à época, o caso foi comunicado às autoridades sanitárias do Espírito Santo.

Casos em investigação - A Sesau informou ainda que os casos classificados como suspeitos permanecem sob monitoramento das Vigilâncias Epidemiológicas dos municípios de origem. Conforme informações atualizadas pelas Secretarias Municipais de Saúde (SMSs), eles estão em isolamento domiciliar, sem evolução negativa do estado de saúde e, após cumprirem o período de isolamento preconizado, serão liberados.

A secretaria aguarda os resultados dos exames de diagnóstico para divulgação, uma vez que são processados pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro. Para isso, o material biológico é coletado pelo Laboratório Central de Alagoas (Lacen/AL) e encaminhado para a capital carioca, por meio de uma transportadora contratada pelo Ministério da Saúde (MS).